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Mostrando postagens de agosto, 2022

Gratidão ...

31 de agosto de 2022 A Oração Silenciosa: Por que a gratidão é a chave para a vida A primeira escolha que fazemos a cada dia não é sobre o que vamos fazer, mas sobre como vamos enxergar a vida. E a maneira mais profunda de começar essa jornada é com a gratidão. Antes mesmo de abrir os olhos, antes que o mundo exterior se imponha, feche-os e agradeça por mais um dia. Agradeça pela sua saúde. O simples fato de você ter acordado, de o seu coração estar batendo e de a sua mente estar funcionando é um milagre que a maioria das pessoas toma como garantido. Agradeça pelo teto que o protegeu. Ou, se você não teve um teto, agradeça pela imensidão do céu, pelo brilho das estrelas e pela grandiosidade da natureza que o acolheu. A gratidão não exige luxo; ela encontra a beleza e a segurança nas coisas mais simples. Agradeça por tudo, por tudo mesmo. Pelas alegrias e pelas dores, pelas vitórias e pelos desafios. Cada experiência, boa ou ruim, é uma parte essencial da sua jornada. Se você, em algum ...

Quando o olhar se transforma: a beleza que emerge de dentro ...

30 de agosto de 2022 – 12 Houve um momento em minha vida em que percebi algo sutil, mas profundamente revelador: sempre que eu me sentia bem — verdadeiramente bem — tudo ao meu redor também parecia estar em harmonia. As cores se tornavam mais vivas, os sons mais suaves, e até os rostos desconhecidos pareciam carregar uma luz especial. Era como se, ao emanar esse estado interno de bem-estar, eu deixasse de simplesmente “ver” o mundo e passasse a “admirá-lo”. E há uma diferença abissal entre ver e admirar. Ver é funcional, automático. Admirar é contemplativo, reverente. É quando o olhar se torna ponte entre o que é visível e o que é essencial. Ao admirar, começo a enxergar a centelha divina que habita cada coisa, cada ser, cada instante. Essa mudança de percepção não vem de fora — ela brota de dentro. E quando isso acontece, meu coração se abre. Sinto-me conectado ao que é sublime, ao que transcende a lógica e toca a alma. Essa admiração silenciosa me devolve a paz. Uma paz que n...

Sentimentos: entre o instinto e a consciência ...

29 de agosto de 2022 Em determinada fase da minha vida, decidi mergulhar mais profundamente no universo dos sentimentos. Queria entender o que realmente significava “sentir” — esse verbo tão usado, mas tão pouco compreendido. Não demorou para que eu percebesse que aquilo que chamamos de “sentimento” é, em grande parte, um conjunto de sinais biológicos gerados pelo cérebro. São alertas internos, mensagens codificadas que indicam que algo em nós precisa de atenção, de mudança, de movimento. Quando me sinto mal, esse estado emocional costuma apontar para algo mal resolvido, uma ferida não cicatrizada, uma incoerência entre o que sou e o que estou vivendo. Já os sentimentos bons, por outro lado, parecem sinalizar que estou em sintonia — mesmo que temporária — com aquilo que é verdadeiro para mim. São momentos de alinhamento, de paz interior, que merecem ser vividos com gratidão. Mas aprendi, com o tempo e com algumas quedas, que nem sempre posso confiar cegamente nos meus sentiment...

Autoestima sem maquiagem ...

28 de agosto de 2022 Autoestima sem Maquiagem: A Ilusão Vendida e a Verdade Ignorada Vivemos em uma era em que livros de “autoestima” se multiplicam nas prateleiras como promessas embaladas para consumo rápido. Muitos deles vendem uma postura otimista e triunfalista como se fosse uma fórmula mágica para o sucesso — simples, acessível, infalível. A principal “arma” desses títulos é seduzir o leitor fragilizado, dizendo exatamente o que ele mais deseja ouvir: que basta acreditar em si mesmo, repetir mantras positivos e tudo se resolverá. É uma narrativa reconfortante, mas superficial. E, muitas vezes, perigosa. O que raramente se diz — e quase nunca se escreve — é que a verdadeira autoestima não nasce da negação das nossas falhas, mas da coragem de reconhecê-las com honestidade brutal. Amar a si mesmo não é se iludir com uma imagem idealizada, mas aceitar a complexidade que nos habita: luzes e sombras, virtudes e contradições. Por isso, é preciso cautela diante dos aforismos fáce...

Vida sem dor ... 

27 de agosto de 2022 A Dor Como Caminho: O Inconformismo Que Nos Faz Humanos A insatisfação, o desejo de conquista, essa inquietude que nos move em direção ao que ainda não temos — não são falhas da natureza humana. Pelo contrário, são expressões legítimas do nosso impulso evolutivo. O inconformismo, longe de ser um defeito, é uma força propulsora. É ele que nos tira da inércia, que nos empurra para o crescimento, que nos faz questionar, buscar, transcender. Mas esse processo, como quase tudo que realmente transforma, vem acompanhado de dor. E talvez seja justamente por isso que insisto tanto: precisamos aprender a conviver com a dor. Não como inimiga, mas como parte inevitável da jornada. Porque não existe vida sem dor. A tentativa de escapar dela é, no fundo, uma forma de negar a própria existência. Reconheço que é uma ingenuidade minha — e talvez de muitos — acreditar que é possível viver sem percalços, sem aborrecimentos, sem feridas. A vida não é um campo de flores eternas...

A felicidade não mora fora: o retorno ao silêncio interior ...

26 de agosto de 2022 Durante muito tempo, acreditei — como tantos — que a felicidade era algo a ser conquistado lá fora. Um prêmio reservado aos que acumulam vitórias, objetos, status, amores idealizados. Mas essa busca, embora intensa, sempre terminava no mesmo lugar: um vazio silencioso, frustrante, quase existencial. Foi preciso coragem para admitir que nenhuma alegria externa, por mais vibrante que parecesse, conseguia preencher o espaço onde a verdadeira felicidade habita. Porque ela não mora fora. Ela não depende. Ela não se vende. A felicidade genuína é um estado de presença, uma conexão íntima com aquilo que somos quando o mundo cala. Tudo o que vem de fora — conquistas, elogios, posses — pode até nos alegrar por instantes. Mas são instantes. E quando passam, deixam um eco que nos obriga a buscar mais, como se estivéssemos presos a uma roda que nunca para. É aí que mora a ilusão. Como bom humano, também condicionei minha felicidade a metas, pessoas, cenários. E, inevitavelmente...

Nada é por acaso: a vida como um chamado à consciência ...

24 de agosto de 2022 Custou tempo, dor e muitas tentativas frustradas, mas finalmente compreendi: a vida não é um acontecimento aleatório. A ideia de que tudo acontece por acaso — como se o universo fosse um jogo de dados — é uma forma sutil de esvaziar o sentido da existência. Quando acreditamos que os eventos são meramente fortuitos, perdemos a conexão com o propósito que pulsa por trás de cada experiência, cada encontro, cada desafio. Na trajetória de todos nós, sem exceção, surgem obstáculos. E, ao que tudo indica, eles não são punições nem coincidências cruéis, mas convites. Convites para despertar, para olhar para dentro, para nos tornarmos mais conscientes de quem somos e do que estamos fazendo aqui. Enfrentar problemas, portanto, não é apenas uma questão de sobrevivência ou superação. É parte de uma jornada maior — uma travessia rumo ao nosso propósito essencial. E essa caminhada só faz sentido quando é feita com amor, não com revolta. Amor por nós mesmos, pelo mundo, pelas liç...

Durante o Caminho de Santiago ...

22 de agosto de 2022 A Dor da Bagagem Invisível: Uma Lição no Caminho de Santiago Foi em uma pequena capela em Cacabelos, no norte da Espanha, que a verdade me atingiu com a força de um soco no estômago. O cansaço de uma noite mal dormida em Ponferrada, a jornada até Villafranca del Bierzo — tudo parecia convergir para um único e irrefutável pensamento. Ali, no 13º dia do meu Caminho de Santiago de Compostela, a simplicidade do momento me revelou a complexidade da condição humana. Eu carregava uma mochila pesada nas costas, mas a bagagem mais opressiva era invisível. E foi essa, no silêncio daquela capela, que me obrigou a confrontar uma verdade dolorosa: quanto maior o orgulho e o ego, maior é a dor física, mental e espiritual. O Caminho é, em sua essência, um exercício de humildade. Cada passo é um lembrete de nossas limitações. O corpo dói, a mente se cansa, e a natureza nos mostra que somos apenas uma pequena parte de algo imenso. Tentar controlar o clima, o terreno ou o ri...

Pessoas que se recusam crescer ...

21 de agosto de 2022 A Tragédia da Vontade: O Conflito entre o Ego e a Realidade A psicologia cunhou o termo "Síndrome de Peter Pan" para descrever aqueles que, por medo ou insegurança, se recusam a abandonar a infância. Levam a vida como eternas crianças, esquivando-se das responsabilidades e da complexidade da vida adulta. Mas, ao meu ver, há uma condição ainda mais grave e silenciosa que assombra a nossa sociedade: a daqueles que desejam crescer, mas acreditam que o mundo precisa se curvar a eles para que isso aconteça. Essa postura não é apenas imatura; é uma tragédia em câmera lenta. Alimentada por um ego doentio e um orgulho inabalável, essa mentalidade exige que as pessoas, as circunstâncias e até a realidade se adaptem aos seus caprichos. É a criança que se recusa a aceitar que não é o centro do universo, mas com a fúria e o ressentimento de um adulto. O resultado é um ciclo vicioso de dor e frustração. Inevitavelmente, essas pessoas se tornam amargas, pois o ...

Cuidado com as premissas ...

20 de agosto de 2022 A Tirania do Sucesso e a Nobreza da Vida Comum Em uma cultura que idolatra o espetáculo e a celebridade, somos bombardeados por uma única mensagem: você só tem valor se for grande, rico, famoso, bonito e bem-sucedido. Essa premissa, embora onipresente, é tão cruel quanto falsa. Se a dignidade de uma vida fosse medida por esses critérios, a esmagadora maioria da população — incluindo a mim e a você — seria considerada completamente insignificante. Essa lógica é não apenas desumana, mas também profundamente injusta. Julgar a essência de uma pessoa pelo que ela tem ou pelo que se tornou é ignorar a complexidade de sua jornada. Muitas vezes, o preço de uma "conquista" está ligado a renúncias que a tornam vazia. O que se esconde por trás de fachadas de riqueza e fama pode ser uma alma empobrecida, corroída pela ambição, pela falta de princípios e pela ausência de dignidade. A busca por esse tipo de sucesso pode levar a uma vulgaridade moral, onde a vid...

Prazer não é felicidade ...

19 de agosto de 2022 A Tirania do Prazer e a Busca por uma Felicidade Autêntica Os valores que escolhemos abraçar são a bússola que orienta nossa vida. É com base neles que avaliamos nossas escolhas e julgamos a jornada alheia. No entanto, é um erro crasso e perigoso alinhar nossa bússola a um valor tão sedutor e, ao mesmo tempo, tão efêmero: o prazer. Em uma sociedade que nos oferece gratificação instantânea a cada clique, a cada compra e a cada notificação, a busca pelo prazer se tornou um imperativo cultural. Mas a sua efemeridade é o que a torna um alicerce frágil para uma vida significativa. O prazer, em sua essência, é uma experiência passageira, uma faísca que ilumina por um instante e logo se apaga, deixando atrás de si, não raro, um vazio ainda maior. Basta olhar para as consequências dessa busca desenfreada. Pergunte a um viciado onde a busca por prazer o levou; pergunte a alguém que perdeu a família por um breve caso se o prazer valeu a pena; pergunte a um obeso mórbido se a...

A inconstância da verdade e a beleza da dúvida ...

18 de agosto de 2022 A inconstância da verdade e a beleza da dúvida ... Como posso afirmar estar absolutamente certo sobre qualquer coisa hoje, se o meu "eu" do passado já defendeu com unhas e dentes ideias que o meu "eu" de agora considera, no mínimo, ingênuas ou incompletas? Essa pergunta, que volta e meia me assombra, é a âncora que me puxa de volta à realidade. A vida não é um sistema de certezas estáticas. Pelo contrário: ela é uma escola de aprendizado constante e infindável. E o efeito mais nobre desse aprendizado contínuo é o amadurecimento dos nossos conceitos e opiniões. Para aqueles que se permitem o desconforto de olhar para trás, a paisagem é repleta de crenças abandonadas, argumentos que caíram por terra e convicções que se dissolveram como névoa ao sol. Quantas das nossas verdades passadas não se revelaram simples meias-verdades? Quantas paixões ideológicas não se transformaram em cautelosa moderação? A ironia é que a convicção que nos dava fo...

A falsa alegria do otimismo e o prazer oculto dos problemas ...

17 de agosto de 2022 Durante muito tempo, acreditei que a felicidade era um estado que se alcançava e se mantinha a todo custo. Minha estratégia era simples, e na minha visão, infalível: ser otimista a qualquer preço, em qualquer situação. Eu me forçava a ver o lado bom das coisas, a encontrar o "sol" em meio à tempestade, e a sorrir mesmo quando a alma pedia para chorar. No entanto, o que eu pensava ser otimismo, com o tempo, revelou-se uma forma sutil, mas perigosa, de autoengano. Essa positividade compulsiva não passava de uma cortina de fumaça. Ao invés de me encorajar a enfrentar a realidade, ela me incentivava a negá-la. Ao me recusar a reconhecer minhas dificuldades e fraquezas, eu também estava negando a mim mesmo a oportunidade de crescimento. Foi nesse processo que percebi o quão ingênuo eu estava sendo. Ao fugir dos problemas, eu não estava me libertando deles, mas sim me aprisionando a uma vida vazia, desprovida de sentido. Eu não sabia, mas estava desperdiç...

A tirania do olhar alheio e a sombra do autojulgamento ...

16 de agosto de 2022 É uma ironia cruel da condição humana: a maior parte do nosso sofrimento não vem de um mal externo, mas sim de uma guerra silenciosa que travamos dentro de nós mesmos. Observo com frequência como a ansiedade em relação à opinião alheia paralisa, molda e até sufoca a autenticidade de tantos. Parece que vivemos sob a constante vigilância de um tribunal invisível, onde cada passo, cada escolha e cada palavra são julgados. No entanto, por trás desse medo de que os outros nos vejam de uma forma "negativa", se esconde uma verdade mais incômoda e profunda: a voz mais severa não é a do outro, mas a que ecoa em nossa própria mente. O que tememos, na realidade, não é o que o outro pensa. O que tememos é que o outro, através de um olhar, de uma palavra ou de um silêncio, apenas confirme o que já suspeitamos sobre nós mesmos. O julgamento que tanto nos assusta é o espelho do auto-julgamento que secretamente carregamos. Pense nisso: a preocupação excessiva com...

A dádiva escondida na adversidade ...

15 de agosto de 2022 Não demorou muito para que eu entendesse que nem sempre sou capaz de controlar o que acontece em minha vida. Contudo, rapidamente, compreendi que tudo dependia da minha interpretação e reação aos fatos. Essas conclusões me levaram a uma verdade poderosa: sou totalmente responsável pelo caminho que sigo depois que algo indesejável acontece. Continuar com essa reflexão me fez ver que, por mais difícil que uma situação seja, se eu procurar, com a alma e a razão, encontrarei sim, alguns pontos positivos. O mais fascinante em tudo isso é que, ao encontrar um único ponto positivo em uma situação ruim, outros surgem automaticamente. Essa descoberta me levou a crer que aquilo que aconteceu contra minha vontade pode se transformar em uma verdadeira dádiva. Hoje, quando algo indesejável ocorre, meu primeiro instinto é procurar esses pontos positivos. Eles me ajudam a transformar qualquer coisa "ruim" em um verdadeiro presente. A vida, afinal, não é sobre o ...

 Um convite à reflexão...

14 de agosto de 2022 Ao contrário do que muitas religiões pregam, enxergo Deus não como uma autoridade onipotente que nos observa de cima, ameaçando-nos com punições. Vejo Deus como a energia que flui através das sinapses de nossos sistemas nervosos, em nossos corações e em todas as coisas. Deus está presente em tudo que criou. Toda a sua criação, e nós, em particular, possuímos o Seu conhecimento – o conhecimento do próprio universo. Assim, não aprendemos nada de novo, mas sim descobrimos aquilo que já sabemos e que está contido em nossa essência. Tudo na vida tem uma razão de ser. Nós, infelizmente, não possuímos uma consciência suficiente para compreendermos essa complexidade. A sabedoria está em nos abrirmos para a possibilidade de que o universo, em sua infinita sabedoria, opera por uma lógica que transcende a nossa.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

O primeiro passo para a mudança: a responsabilidade ...

13 de agosto de 2022 Aprendi que, à medida que assumia a responsabilidade pelas minhas atitudes, resultados e pela minha vida, mais fácil era mudá-la. A verdade é simples: o primeiro passo para resolver meus problemas era me aceitar como responsável por tudo, tudo mesmo. A autorresponsabilidade é a chave para a liberdade. Enquanto atribuímos a culpa aos outros ou às circunstâncias, permanecemos como vítimas, sem o poder de agir. Mas, quando reconhecemos que somos os arquitetos de nossa própria vida, assumimos o controle. É nesse momento que a mudança se torna não apenas possível, mas inevitável.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

O perigoso conto de fadas da autoajuda ...

12 de agosto de 2022 Acredito que os livros de autoajuda deveriam focar em como lidar com problemas – algo inevitável na vida de qualquer pessoa. Em vez disso, talvez movidos pelo lucro, eles tentam vender verdadeiros milagres, fórmulas mágicas que nos tirarão de um "buraco" e nos levarão a um reino de riqueza e prosperidade. É evidente que esse mercado continuará a crescer, já que ouvir que "eu posso tudo", "o universo conspira a meu favor" e "eu tenho o poder de realizar tudo o que desejo" é exatamente o que as pessoas querem escutar, principalmente as que se encontram em maior necessidade. Infelizmente, a vida e a realidade não são assim. No fundo, todos nós sabemos que a vida não é fácil e que teremos que passar por muitas dificuldades, dependendo do nosso grau de desenvolvimento. Aceitar essa realidade, por mais dolorosa que seja, destrói a promessa de milagres oferecida por esses livros. Então, o melhor caminho parece ser arregaçar as manga...

Ingenuidade da minha parte ...

11 de agosto de 2022 Ao contrário do que muitos pensam, a vida e o universo não existem para nos satisfazer. A verdade, que aprendi depois de muita reflexão, é que viemos a este mundo para contribuir, para cumprir um propósito. Não é o universo que deve nos servir, mas nós a ele. É nesse paradoxo que reside a chave para a paz e para o sucesso. Quando compreendemos e agimos conforme essa lei, o universo conspira a nosso favor. Ele nos dá força e opera verdadeiros milagres em praticamente todos os sentidos. Esperar que a vida realize nossos caprichos, especialmente aqueles movidos pelo ego, é a maior ingenuidade. A verdadeira realização não vem de tomar, mas de dar.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

A sabedoria da aceitação: o caminho para a paz ...

10 de agosto de 2022 Quando aceitamos um acontecimento no momento em que ele ocorre, a paz se torna possível. Afinal, a situação já se materializou, e nossa não aceitação ou revolta de nada adiantará. Não podemos, em hipótese alguma, exigir que a vida se desenrole conforme nossos desejos. O universo tem sua própria lógica, e nosso papel é aceitá-la. A verdadeira tranquilidade surge quando abrimos mão da necessidade de controle, aceitando os fatos como eles são. É somente então que podemos, com serenidade, buscar o melhor caminho a seguir. A aceitação não é sinônimo de passividade ou desistência. É, na verdade, um ato de profunda sabedoria, que nos liberta da batalha inútil contra o inevitável.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

Oportunidades no caos: a lição da adversidade ...

09 de agosto de 2022 Com o tempo e depois de muito "apanhar", comecei a entender que cada dificuldade que a vida me apresentava era, na verdade, uma oportunidade disfarçada de desafio. Uma chance de descobrir meu verdadeiro potencial. O nível de cada problema que eu encontrava me dizia exatamente o que eu precisava aprender naquele momento. Sei que é difícil e desconfortável aceitar essa verdade. Por muito tempo, resisti a essa ideia, e, como resultado, não encontrei a paz, principalmente comigo mesmo. No entanto, ao aceitar esse fato, gradualmente, aquela sensação de estar sendo dominado e oprimido pelas situações foi desaparecendo. Com essa mudança de perspectiva, comecei a me sentir cada vez mais em harmonia comigo mesmo. A adversidade deixou de ser uma punição e se tornou uma ferramenta de crescimento.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

A verdadeira liberdade: aceitar o inevitável ...

08 de agosto de 2022 Queiramos ou não, a vida e a natureza são regidas por leis que nenhum ser vivo pode mudar. A grande sabedoria reside, então, em adaptar e ajustar nossa vida a essa realidade, seja ela boa ou ruim. Quanto mais cedo aceitamos e agimos em conformidade, mais em harmonia estamos com o mundo e com nós mesmos. É uma grande insanidade desejar que aqueles que amamos permaneçam ao nosso lado para sempre. Da mesma forma, é uma tolice querer que as pessoas não tenham defeitos ou que mudem para se encaixar em nossos padrões. Não temos controle sobre essas coisas. A verdadeira liberdade não é o direito de fazer o que se quer. Ela vem da compreensão dos limites do nosso poder e dos limites naturais estabelecidos pela providência divina. Ao aceitar as inevitabilidades da vida e trabalhar com elas em vez de lutar contra elas, nós nos libertamos.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

A ilusão do acaso: o poder das nossas crenças ...

07 de agosto de 2022 Acredito que uma das primeiras e mais importantes lições da minha vida, aprendida por volta dos 20 anos, foi que há um bom motivo para tudo que acontece. Essa percepção me revelou que eu era, no meu mais profundo ser, exatamente aquilo que acreditava, e não o que meu ego me dizia. Entendi que atribuir a acontecimentos externos poderes e significados que eles não possuem é um erro grave. Em vez disso, passei a ver que eu devia, de uma forma ou de outra, assumir a responsabilidade por tudo o que acontecia na minha vida. O mais surpreendente é que a maioria dos eventos eram frutos de pensamentos e atitudes inconscientes. Essa nova visão me abriu os olhos para algo crucial: todo acontecimento, por mais doloroso ou insignificante que pareça, contém uma lição valiosa. É uma mensagem que a vida nos oferece, se estivermos dispostos a procurá-la e a nos abrir para ela. O acaso, afinal, é apenas a nossa falta de percepção.   "Se essa mensagem tocou você, compa...

O segredo da paz: o que está sob meu controle? ...

06 de agosto de 2022 A verdadeira ausência de conflitos só pode ser encontrada naquilo que está sob o nosso controle. Esse é o ponto de partida para uma vida mais serena. O primeiro passo é, portanto, a coragem de identificar aquilo que podemos controlar e, com a mesma clareza, aquilo que definitivamente não podemos. Sob o nosso controle estão as nossas emoções, os nossos pensamentos, e as nossas percepções de certo e errado, de bom ou ruim. O universo externo, no entanto, opera de forma independente. As outras pessoas, as situações inesperadas, o frio, a chuva ou o sol de verão — tudo isso está fora do nosso alcance. Ao admitir nossas limitações, libertamo-nos de uma batalha inútil. Paramos de desejar ser outra coisa além de nós mesmos, e focamos naquilo que realmente importa: tornar-se a melhor versão de nós mesmos. Apenas isso, e nada mais, está sob nosso controle.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheç...

A filosofia do perdão ...

05 de agosto de 2022 Às vezes, sinto que para cada dois passos que dou à frente, recuo um. É uma verdade desconfortável, mas que precisa ser dita com coragem: embora minha intenção seja a de evoluir, de controlar meus prazeres e de seguir um caminho "reto", ainda assim, cometo muitos erros. Essa realidade me fez perceber algo fundamental: a necessidade do perdão. A imperfeição humana, a minha e a dos outros, é um fato incontornável. Se eu cometo deslizes, por que os outros não cometeriam? E se eu, com minhas melhores intenções, tropeço, por que não posso me perdoar? Perdoar os erros dos outros, e, principalmente, perdoar meus próprios erros, não é um ato de fraqueza, mas de profunda força. É o único caminho que me permite seguir em frente, sempre procurando agir da melhor forma possível na próxima vez, sem o peso desnecessário da culpa.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

O aceitar do inevitável: a verdade de uma vida ...

04 de agosto de 2022 Após mais de meio século de estudos e reflexões, cheguei a uma conclusão que considero a mais brilhante da minha vida. Trata-se de uma postura perante o mundo que, para mim, resume a verdadeira sabedoria: não importa o que esteja acontecendo ao meu redor, meu papel é fazer o melhor daquilo que estiver ao meu alcance e, com a mesma serenidade, aceitar o resto exatamente como vier. Essa filosofia não é sinônimo de passividade. Ela é, na verdade, uma forma profunda de ação, onde a energia é direcionada para aquilo que podemos controlar e a paz é encontrada naquilo que não podemos. É um convite para abandonar a luta inútil contra o inevitável e, em vez disso, focar naquilo que realmente importa: nossas ações, nossas escolhas e a nossa própria paz interior.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

O essencial incomodo da dor ...

03 de agosto de 2022 Sempre busquei evitar a dor a todo custo, fugindo dela de qualquer maneira. Com o tempo, contudo, aprendi que ela, assim como tantas outras situações indesejáveis, faz parte da minha vida. A dor, tanto física quanto psicológica, não é um inimigo, mas um mensageiro. Ela indica que ultrapassei um limite, que algo precisa de atenção e cuidado. O mais profundo, porém, é entender que a dor é a forma mais eficaz que a vida encontra para nos ensinar. A Mãe Natureza parece ter uma preferência especial por essa metodologia. Então, aquela dor que eu tanto me esforço para evitar, na maioria das vezes, é necessária. Aceitar essa verdade não a torna agradável, mas me dá o poder de lidar melhor com ela, compreendendo sua função em meu próprio crescimento e aprendizado.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros

O difícil caminho da autoconsciência ...

02 de agosto de 2022 O Difícil Caminho da Autoconsciência: A Dor que Liberta Poucos são aqueles que se atrevem a assumir os próprios erros. É uma atitude rara em um mundo onde a negação e a culpa projetada sobre os outros ou sobre as circunstâncias são, infelizmente, a norma. É tão mais fácil, afinal, culpar o universo por nossos fracassos, nos libertando da responsabilidade e nos mantendo na zona de conforto. No entanto, encarar a realidade e assumir a responsabilidade pelas nossas ações é uma condição muito mais exigente. Esse caminho nos confronta com a dor e o sofrimento, mas é o único que nos leva ao verdadeiro crescimento. A dor de reconhecer um erro é também a dor da libertação. Ela nos força a olhar para dentro, a entender nossas falhas e a encontrar a força para mudar. É um processo desconfortável, mas necessário, que nos permite evoluir de meros espectadores de nossas vidas para protagonistas conscientes de nosso próprio destino.   "Se essa mensagem tocou voc...

Aceitar o inevitável: o caminho para o crescimento ...

01 de agosto de 2022 Com o tempo, percebi que sou mais capaz de suportar e até me sentir mais confortável com a ideia de que um pouco de dor e sofrimento é inevitável na vida. Por mais doloroso que seja admitir, a existência é tecida com os fios de erros, fracassos, perdas, arrependimentos e até mesmo a morte. E, gostemos ou não, é a partir da superação dessas situações que realmente crescemos e nos desenvolvemos. Estar ciente de que não estamos aqui apenas para um "lindo passeio" nos prepara gradualmente para enfrentar o que parece ser inevitável em nossas vidas: os problemas. A verdade inegável é que a única maneira de superar a dor e o sofrimento não é evitá-los, mas sim aprender a suportá-los de uma forma melhor. É na resiliência que reside o nosso maior poder.   "Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando." m. trozidio conheça meus livros