Quando o olhar se transforma: a beleza que emerge de dentro ...
30 de agosto de 2022 – 12
Houve um
momento em minha vida em que percebi algo sutil, mas profundamente revelador:
sempre que eu me sentia bem — verdadeiramente bem — tudo ao meu redor também
parecia estar em harmonia. As cores se tornavam mais vivas, os sons mais
suaves, e até os rostos desconhecidos pareciam carregar uma luz especial.
Era como se, ao
emanar esse estado interno de bem-estar, eu deixasse de simplesmente “ver” o
mundo e passasse a “admirá-lo”. E há uma diferença abissal entre ver e admirar.
Ver é funcional, automático. Admirar é contemplativo, reverente. É quando o
olhar se torna ponte entre o que é visível e o que é essencial.
Ao admirar,
começo a enxergar a centelha divina que habita cada coisa, cada ser, cada
instante. Essa mudança de percepção não vem de fora — ela brota de dentro. E
quando isso acontece, meu coração se abre. Sinto-me conectado ao que é sublime,
ao que transcende a lógica e toca a alma.
Essa admiração
silenciosa me devolve a paz. Uma paz que não depende das circunstâncias, mas da
forma como escolho me relacionar com elas. E, acima de tudo, me sinto feliz.
Não por ter tudo sob controle, mas por estar em sintonia com o que é
verdadeiro.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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