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Mostrando postagens de janeiro, 2022

O tempo voa...

31 de janeiro. O primeiro mês desse ano já está partindo. Como o tempo passa rápido. Estar consciente, me arremete a necessidade de viver a vida com mais intensidade. Vejo que não desperdiçar o meu tempo com futilezas, assistir mesmo TV, não me entregar a discussões vulgares, não cuidar da vida alheia... dedicar o meu tempo àquilo que realmente me engrandece, ler um livro, ouvir a boa música, estar mais em contato com a natureza e com aqueles que eu amo... No estoicismo, os antigos filósofos diziam que nunca devemos esquecer a “morte”, pois, somente com essa consciência viva, sou capaz de valorizar a vida plenamente e com isso não desperdiçar o meu tempo. m. trozidio

Final Australian Open...

Hoje assistindo esse maravilhoso jogo que durou mais de 5 horas, tenho que confessar ter aprendido muitas, muitas lições... A primeira delas foi a que, definitivamente, não existe o “eu já ganhei”, antes do final do jogo. O tenista Daniil Medvedev venceu os dois primeiros sets , de forma contundente. Enquanto isso, Rafael Nadal (10 anos mais velho) estava literalmente se desmanchando em quadra, fisicamente longe da sua forma natural, depois de um bom tempo afastado das quadras devido algumas cirurgias. Medvedev, os comentarias e praticamente todos que estavam assistindo, inclusive eu, já acreditava em uma vitória fácil de 3 sets . Eu disse praticamente todos, mas uma pessoa dentro da quadra não. Aos poucos, Nadal foi virando o jogo, fazendo aquilo que à princípio, parecia impossível. Venceu o terceiro set , o quarto e o quinto, sagrando-se o campeão desse Grand Slam . A segunda lição, eu não poderia deixar de destacar a determinação e sempre, sempre acreditar que tudo é pos

Eu e o meu futuro...

Eu não posso me esquecer de estar presente. Eu não posso ficar a todo momento no meu futuro. Eu preciso me lembrar que sempre que eu estiver com a minha mente no futuro, eu devo voltar imediatamente para o presente, pois, o presente é a única realidade. Eu preciso me lembrar que a semente do meu futuro é plantada exatamente neste “momento presente”. Se eu ficar pensando, sonhando somente na colheita, eu não farei uma boa semeadura. Eu tenho que estar no meu “momento presente”. m. trozidio

Mudanças...

Eu sempre quis um mundo diferente... Eu sempre trabalhei para ter esse mundo que eu queria... Eu sempre acabei me dando mal, machucado, ferido... Um dia eu percebi que para ter um mundo diferente, “EU” teria que ser diferente... Um dia – felizmente – eu percebi que estava mudando e com ele o mundo que eu tanto queria... Um dia eu percebi que o meu mundo externo, nada mais é se não um reflexo do meu mundo interno. m. trozidio

Liberdade...

Demorei muito para conseguir entender o que era liberdade. Atravessei décadas para ver que eu estava preso em um calabouço do pensamento coletivo. Passei praticamente a minha vida inteira pensando com a cabeça daqueles à minha volta, fazendo o que eles faziam, desejando o que eles desejavam, agindo somente com o objetivo de impressionar alguém... Hoje eu descobri que ser livre, é me libertar dessa mente. m. trozidio

Conforto...

Acredito que precisei de uma vida inteira para entender que a felicidade e a infelicidade dependiam somente de mim mesmo. Até então, eu vivia no CONFORTO do meu ego, acreditando sempre que toda a culpa da minha infelicidade era de alguma situação, ou pior, era de alguém. Assumir essa responsabilidade (total) sem dúvida, foi o primeiro grande passo nesse sentido. m. trozidio

Talvez eu esteja lutando contra o inimigo errado...

Vejo o quanto é importante estar consciente desse fato. Normalmente, tenho o ímpeto de procurar combater exatamente aquilo que está me agredindo. Pensando assim, eu estou lutando contra as situações, contra as pessoas... desde que me conheço por gente, só tenho conseguido, com essa atitude, feridas e cicatrizes que coleciono ao tempo. Essa briga insana, essa luta que tanto me desgasto, está com o seu foco simplesmente ERRADO. Eu estou brigando contra o inimigo errado. Todo esse esforço, todo esse combate, deve ser travado COMIGO MESMO não com as várias situações e pessoas externas. Estas situações externas, jamais poderão ser controladas por mim. Mas, posso e devo estar preparado para não permitir ser afetado por elas e, a partir daí, adequá-las da melhor forma possível em meu benefício... m. trozidio

Escolhas...

Uma das coisas mais importantes que aprendi em minha vida, está diretamente relacionado com as minhas escolhas. Não foi difícil perceber que para cada situação, eu tenho pelo menos duas opções. Normalmente, eu escolhia aquilo que me parecia mais adequado, mais fácil, aquilo que o meio pudesse aceitar melhor... Foi então que eu comecei a descobrir o meu grande erro. Descobri que eu tenho sim é que escolher aquilo que eu mais GOSTARIA de fazer, pois o meu coração, nunca falha! Assim, escolho que ele diz e assumo as consequências, porém, feliz. m. trozidio

Hoje, um domingo...

Independente de qual seja a minha situação, o meu estado, acredito ser este um dia especial da semana. Um dia em que saio daquela rotina e a primeira impressão que tenho é a de que hoje, eu estou recebendo um presente de mim mesmo. Hoje, vou poder fazer aquilo que mais gosto... hoje, eu posso desacelerar e saborear melhor cada momento deste dia... hoje, eu posso fazer coisas que normalmente eu não posso, justamente devido à falta de tempo... hoje, a primeira sensação que tenho é a de que eu posso estar mais feliz... Escrevendo tudo isso acima, das profundezas do meu ser, foi surgindo uma pergunta: — Será mesmo que somente aos “domingos” eu posso me sentir assim? — Será que eu não posso viver todos os outros 6 dias da semana com esse mesmo delicioso sentimento? Agora, pensando um pouco melhor, posso ver que eu posso sim. Eu posso sim cumprir com todos os meus compromissos, sem esquecer de mim mesmo. Aliás, vejo que posso inclusive, me dedicar em todas minhas “obrigações”, mas

Acordei...

Aos primeiros sinais de consciência, ainda na cama, ainda com os olhos fechados, lembrei-me imediatamente de ser grato a Deus, por estar me concedendo mais um dia de vida. Sinto-me feliz por não me deixar ser levado por essa constante onda de fatos e problemas que eu mesmo crio, e com isso, esquecer de reconhecer este que é sem dúvida, o “maior presente” que eu posso ganhar em minha vida. Quanto ao restante... bem... o restante posso ir levando como sempre fiz. O importante mesmo é que eu ainda estou aqui, aprendendo e seguindo o meu caminho... m. trozidio

Agir ou seguir o fluxo da vida...?

Uma das maiores discussões entre filósofos, gurus da autoajuda e religiosos, está exatamente quando eu devo agir e quando devo simplesmente fluir com a vida. Para a maioria dos ocidentais, colocar mais ação em tudo se mostra o correto. Fazer um bom planejamento, ter determinação, trabalhar, trabalhar e muito pensamento positivo são iniciativas que os faz sentir no controle da situação. Deixar essas questões, por exemplo, nas mãos da Mãe Natureza nem pensar. Uma atitude taoísta como essa, é coisa dos orientais... Vejo claramente que qualquer posicionamento “radical” nesse sentido é errado. O caminho do meio, como defendem os Chineses, parece mesmo ser o mais sensato. Sim! Concordo com os ocidentais quanto a necessidade da “ação”, do “planejamento”, do trabalho, da “determinação”, mas também, vejo claramente que preciso de uma “outra energia” que, sem ela, certamente não vou chegar a lugar nenhum. É simples entender: se eu planto uma semente, rego... (ação) estou fazendo a minh

Preocupação, mais uma pérola de OSHO...

A preocupação, quando exagerada, embota nossa sensatez e, consequentemente, bloqueia nossa capacidade de encontrar soluções criativas. Enquanto insistirmos na prática de enxergar em qualquer situação desconhecida um problema, certamente nossa vida será uma constante luta. Se, ao invés disso, aprendermos a gostar do que nos desafia, construiremos uma transformação gigantesca na forma como nossa vida irá se desenvolver. Ao invés da preocupação constante, a harmonia e a tranquilidade se tornarão nossa única natureza. "... e essa é a alquimia interior: um problema desaparece se você o aceita, um problema torna-se mais e mais complexo se você entra em conflito com ele..." - OSHO

Sofrimento...

Depois de décadas de estudos, cheguei à conclusão de que raiz de todo o meu sofrimento está mesmo no apego. O desejo obsessivo, seja lá do que for, e o simples fato de não gostar disso ou daquilo, é o responsável por quase toda a minha infelicidade. Em vez de desfrutar realmente de tudo aquilo que eu já conquistei, ou mesmo de situações prazerosas que constantemente acontecem em minha vida, eu termino sempre procurando conquistar aquilo que eu ainda não tenho e, de contrapartida, supervalorizando minha frustração de não conseguir. Com isso, crio o hábito do “apego” e da “repulsa”. A dor é inevitável, porém, o sofrimento é uma escolha minha, que resulta dos meus apegos, que representam minha tentativa de negar verdades inevitáveis: nada é permanente e eu não posso conquistar tudo. Se eu criar um forte apego à minha boa aparência — em vez de simplesmente desfrutá-la enquanto durar — eu irei sofrer quando ela falir, como inevitavelmente ocorrerá (quer eu aceite ou não). Se eu cr

Autoestima, existem controvérsias...

Outro grande erro que o meio nos incutiu, foi o conceito da autoestima. Ensinaram-nos que ter boa autoestima é uma coisa benéfica, mas alguns psicólogos sabem há tempos que existe muita coisa errada com esse conceito como um todo. A autoestima, se apoia na premissa de um “eu” único, simples, individual, facilmente identificável. Quando eu dou a esse meu “eu” uma nota elevada, torna-se na verdade, extremamente perigoso. Na verdade, estou avaliando o meu “eu” como sendo “bom” ou “mal”, o que é uma generalização ruim. Pois, se eu me considero forte, inteligente, como um todo, deixo de ver que também tenho muitos momentos de fraquezas e ignorância. Não querer ver essas nuances com um conceito genérico de autoestima, certamente irá me arremeter a infelicidade. O psicólogo Paul Hauck*, se opõe ao conceito de autoestima, ele afirma: “inculcar autoestima elevada em seus filhos é ensinar a eles ‘arrogância, prepotência e superioridade’ — ou então, quando essa autoestima elevada falha, ‘

O tempo certo de cada coisa...

Embora muitas vezes eu não tenha paciência para aceitar e muito menos para entender que cada coisa na Natureza tem o seu tempo certo, ainda assim, trago esse conhecimento procurando vivenciá-lo da melhor forma possível. Muitas vezes, eu tenho sim o poder de antecipar algumas coisas. Quando isso acontece, experimento uma dose maior de desconforto, dor e sofrimento. Isso me faz lembrar agora de um bebê prematuro e suas graves consequências. Vejo não ter a necessidade de dar mais exemplos nesse sentido, uma vez que determinados aspectos nos mostram claramente o quanto é prejudicial não respeitarmos o “tempo certo” de cada coisa dentro da Natureza. O discernimento, associado a paciência, parecem ser os dois ingredientes essenciais para não cometermos esse gravíssimo erro em nossas vida. Com isso, quando nos deparamos com alguma coisa que insistimos em realizá-la e ela ainda assim, teima em não acontecer, dois motivos básicos podem estar ocorrendo. Primeiro: ainda não chegou o mo

Quanto mais estudo, mais evidências eu encontro...

... continuando com os meus estudos, ainda ontem, encontrei mais algumas evidências de que Deus, é Consciência Pura. Está mais do que provado, que criamos a nossa realidade através da nossa consciência, da forma como interpretamos nosso Universo e que termina sendo aquilo que acreditamos ser a nossa realidade. Obedecendo esse critério, somos cocriadores de nossas vidas, tudo isso com base nessa consciência. Eu, o meu Universo, só existimos porque eu o reconheço e o interpreto dessa maneira. Esse “poder de criação” me faz lembrar que Deus criou o homem a sua imagem, e se tenho esse poder de criar, esse é o poder de Deus em mim. Tudo isso me faz acreditar que, é a “Sua Consciência” fragmentada, que possibilita Deus vivenciar o mundo material através de cada um de nós... m. trozidio

É difícil, mas essa é a verdade...

  Durante décadas de estudos, pesquisas... por muitas vezes me deparei com um conceito que parece ser de consenso dos Mestres e Filósofos. “A nossa realidade, é exatamente aquilo que interpretamos!” Tenho que confessar que, mesmo convivendo com essa verdade a tanto tempo, parece que somente agora estou conseguindo entender e aceitá-la. Existe sim, uma realidade que posso chamar de “verdadeira”, porém, devido a minha limitada consciência, acredito mesmo não conseguir acessá-la, quanto mais entendê-la. Assim, como a minha mente, a minha consciência nada mais é do que o fruto de décadas e mais décadas de influências do meio, que terminam praticamente impedindo que eu consiga pensar com a minha própria cabeça, enxergar essa “realidade” como a maioria enxerga, passou a ser então o padrão, o meu normal. Fico imaginando só por momento a seguinte condição: Tenho algumas situações que insistem em me acompanhar e que me fazem sofrer. Essas situações, é aquilo que eu considero como se

Sincrodestino...

Frases do livro Sincrodestino, de Deepak Chopra, que dizem muito mais do que aparentam... “A realidade é aquilo com o que nos identificamos”. “O observador modifica a realidade através da observação”. “Você só adquire o poder total quando compreende que usou o tempo todo esse poder para se prejudicar. Você é potencialmente uma combinação do prisioneiro, do carcereiro e do herói que abre a prisão”. “Desistir de lutar e, em vez de as coisas se desintegrarem, elas melhoraram”. “Em qualquer momento considerado, o universo está lhe apresentando os melhores resultados possíveis. A natureza ama a eficiência, o que torna muito estranho algo que supostamente funciona de modo aleatório”. “Você já é o que procura”. “Mas Buda não ensinou que a vida é dolorosa por causada dor, e sim porque a causa do sofrimento não foi examinada”. “A realidade é percepção e a pessoa que sofre é dominada por percepções negativas que ela mesma cria”. “Os eventos da minha vida refletem quem eu sou”.

Mais um dia...

Sinto-me feliz por estar consciente da “graça”, da “divindade” de estar recebendo o maior de todos os presentes que um ser pode ganhar em sua vida: a oportunidade de viver mais um dia. — Devido a isso, eu não terei problemas hoje? — É evidente que terei! — Com esse reconhecimento, eu não irei passar por situações tensas, de estresse? — É claro que vou passar e por muitas! Mas, mesmo nesses momentos delicados, nada, absolutamente nada se compara a enormidade do presente que eu já recebi logo cedo. Assim, tudo que possa acontecer durante esse dia, pode ter o seu peso, pode ter suas consequências, mas consciente de que eu já ganhei aquilo que é o mais importante na minha vida, essa consciência faz com que o restante, perca a sua força, o seu poder de me tirar desse estado de graça. — Obrigado Senhor por mais um dia em minha vida! m. trozidio

A vida é isso mesmo...

Muitas vezes eu me desespero diante de uma situação indesejada, inesperada, conflitante... muitas vezes eu sofro e as vezes, sofro muito com isso. É de conhecimento notório que toda aquela positividade que nos foi incutida, não prevê (aliás nem pode prever) situações assim, a “positividade”, só enxerga, ou só pode enxergar o lado positivo de tudo. Não tenho dúvidas que este é o meu maior problema! O principal motivo do meu sofrimento. Minha vida é constituída de um ciclo, assim como tudo no Universo. Tenho momentos agradáveis, momentos tristes, momentos de estaze e momentos depressivos. Eu sei perfeitamente que ninguém é capaz de ser feliz 100% do seu tempo. Assim, substituir essa “positividade” doentia por uma visão mais consciente, me faz entender que coisas desagradáveis irão sim acontecer, elas fazem parte da minha vida, eu não posso fechar os olhos e pensar somente de forma positiva, ignorando essa realidade... Por outro lado, posso sim, em vez de ficar somente acreditan

Sabotagens da minha mente...

Uma vez eu ouvi uma pessoa dizendo, justificando suas atitudes erradas, com o propósito de estar fazendo o certo. Foi quando eu comecei a me questionar nesse sentido: Seria correto eu fazer algo errado, contra os meus princípios, em nome de uma causa maior? Ou será que me minha mente, sabendo que eu desejo muito aquilo, mesmo que sendo errado, ela acaba de um jeito ou de outro me levando a crer que, aquilo de errado tem uma boa justificativa? Há muito a ciência já comprovou que, infelizmente, o ser humano tem esse poder de se auto sabotar. Com isso, podemos continuar fazendo coisas erradas e ainda assim, acreditando em nossa boa intenção. Vejo religiosos, aqueles que fizeram seus votos de seguirem o Santo Caminho do amor e da humildade, de simplicidade e mesmo assim serem levados pelo “ego”, pela vaidade e, quando questionados, eles realmente acreditam que estão fazendo isso por uma boa causa. Será? Será que alguém para fazer o bem, precisa quebrar um juramento sagrado? Ou

A razão do querer...

Talvez a verdadeira compreensão possa surgir quando começamos a entender nossas ambições e o quanto elas podem estar afetando nossas vidas. Infelizmente, fomos educados a condicionar o nosso valor ao sucesso e a riqueza. Ter um alto cargo em uma multinacional, ser um grande esportista, ou estar com a imagem estampada na mídia, essa parece ser a única condição de um ser humano ser alguma coisa em sua vida. Praticamente programados para isso, seguimos atropelando tudo e a todos para conseguir esses objetivos, muitas e muitas vezes sem medir as consequências que causamos a nós e ao meio. Viver sem esses preceitos, parece que passou a ser vergonhoso. Uma vida simples, que não falte o básico necessário e com muita dignidade, parece mesmo ter perdido completamente seus valores, restringindo essas pessoas a uma condição de inferioridade dentro da nossa sociedade. Como uma alternativa esdruxula e vulgar, muitos terminam se entregando a verdadeiros devaneios nesse sentido, criando uma r