Autoestima, existem controvérsias...
Outro grande erro que o meio nos incutiu, foi o conceito da autoestima. Ensinaram-nos que ter boa autoestima é uma coisa benéfica, mas alguns psicólogos sabem há tempos que existe muita coisa errada com esse conceito como um todo.
A
autoestima, se apoia na premissa de um “eu” único, simples, individual,
facilmente identificável. Quando eu dou a esse meu “eu” uma nota elevada, torna-se
na verdade, extremamente perigoso.
Na
verdade, estou avaliando o meu “eu” como sendo “bom” ou “mal”, o que é uma
generalização ruim. Pois, se eu me considero forte, inteligente, como um todo,
deixo de ver que também tenho muitos momentos de fraquezas e ignorância.
Não
querer ver essas nuances com um conceito genérico de autoestima, certamente irá
me arremeter a infelicidade.
O
psicólogo Paul Hauck*, se opõe ao conceito de autoestima, ele afirma: “inculcar
autoestima elevada em seus filhos é ensinar a eles ‘arrogância, prepotência e
superioridade’ — ou então, quando essa autoestima elevada falha, ‘culpa,
depressão, e sentimentos de inferioridade e insegurança’ certamente tomam o
lugar”.
Realmente,
me parece bem melhor eu sempre procurar “fazer o melhor” que eu puder e deixar
o meu “eu” (egoísta, egocentrista) fora de tudo isso.
*Dr. Paul
Hauck, PhD. foi psicólogo clínico em Rock Island, Illinois, EUA. Ele
era um membro da American Psychological Association, e lecionou amplamente
sobre vários aspectos da psicologia. Paul escreveu muitos artigos para revistas
profissionais e é autor de mais de vinte guias de auto-ajuda.
m. trozidio
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