Agir ou seguir o fluxo da vida?...
Uma das maiores discussões entre filósofos, gurus da autoajuda e religiosos, está exatamente quando eu devo agir e quando devo simplesmente fluir com a vida.
Para a
maioria dos ocidentais, colocar mais ação em tudo se mostra o correto. Fazer um
bom planejamento, ter determinação, trabalhar, trabalhar e muito pensamento
positivo são iniciativas que os faz sentir no controle da situação.
Deixar
essas questões, por exemplo, nas mãos da Mãe Natureza nem pensar. Uma atitude
taoista como essa, é coisa dos orientais...
Vejo
claramente que qualquer posicionamento “radical” nesse sentido é errado. O
caminho do meio, como defendem os Chineses, parece mesmo ser o mais sensato.
Sim!
Concordo com os ocidentais quanto a necessidade da “ação”, do “planejamento”, do
trabalho, da “determinação”, mas também, vejo claramente que preciso de uma “outra
energia” que, sem ela, certamente não vou chegar a lugar nenhum.
É simples
entender: se eu planto uma semente, rego... (ação) estou fazendo a minha parte.
Porém, depois disso, quer eu goste, quer eu aprove ou não, tenho que depender
de “forças invisíveis” que atuam juntamente com toda a minha ação inicial, para
que o resultado esperado possa surgir.
Assim,
não aceitar que dependemos de forças “invisíveis” além de nossas “ações”, não é
apenas uma grande incoerência, como também ignorar a minha própria criação.
m. trozidio
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