A felicidade não mora fora: o retorno ao silêncio interior ...

26 de agosto de 2022

Durante muito tempo, acreditei — como tantos — que a felicidade era algo a ser conquistado lá fora. Um prêmio reservado aos que acumulam vitórias, objetos, status, amores idealizados. Mas essa busca, embora intensa, sempre terminava no mesmo lugar: um vazio silencioso, frustrante, quase existencial.

Foi preciso coragem para admitir que nenhuma alegria externa, por mais vibrante que parecesse, conseguia preencher o espaço onde a verdadeira felicidade habita. Porque ela não mora fora. Ela não depende. Ela não se vende. A felicidade genuína é um estado de presença, uma conexão íntima com aquilo que somos quando o mundo cala.

Tudo o que vem de fora — conquistas, elogios, posses — pode até nos alegrar por instantes. Mas são instantes. E quando passam, deixam um eco que nos obriga a buscar mais, como se estivéssemos presos a uma roda que nunca para. É aí que mora a ilusão.

Como bom humano, também condicionei minha felicidade a metas, pessoas, cenários. E, inevitavelmente, me vi perdido. Não por falta de esforço, mas por não saber que o que eu buscava já estava em mim — apenas encoberto pelo ruído da expectativa.

Hoje, entendo que a felicidade não é um destino, mas um retorno. Um retorno ao silêncio interior, à aceitação do que é, à gratidão pelo simples. E esse retorno, embora discreto, é profundamente libertador.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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