Sentimentos: entre o instinto e a consciência ...

29 de agosto de 2022

Em determinada fase da minha vida, decidi mergulhar mais profundamente no universo dos sentimentos. Queria entender o que realmente significava “sentir” — esse verbo tão usado, mas tão pouco compreendido.

Não demorou para que eu percebesse que aquilo que chamamos de “sentimento” é, em grande parte, um conjunto de sinais biológicos gerados pelo cérebro. São alertas internos, mensagens codificadas que indicam que algo em nós precisa de atenção, de mudança, de movimento.

Quando me sinto mal, esse estado emocional costuma apontar para algo mal resolvido, uma ferida não cicatrizada, uma incoerência entre o que sou e o que estou vivendo. Já os sentimentos bons, por outro lado, parecem sinalizar que estou em sintonia — mesmo que temporária — com aquilo que é verdadeiro para mim. São momentos de alinhamento, de paz interior, que merecem ser vividos com gratidão.

Mas aprendi, com o tempo e com algumas quedas, que nem sempre posso confiar cegamente nos meus sentimentos. Já me deixei levar por emoções intensas, acreditando que vinham do coração, e acabei tomando decisões precipitadas, movido mais pelo impulso do que pela lucidez.

Hoje, antes de qualquer escolha importante, eu paro. Respiro. Questiono o que estou sentindo. Tento entender se aquele sentimento é um reflexo genuíno da minha essência ou apenas uma reação condicionada, fruto de medos, desejos ou expectativas externas.

Sentir é humano. Mas refletir sobre o que sentimos é o que nos torna conscientes.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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