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Mostrando postagens de novembro, 2016

Mais um devaneio...

Um despertar na praia: a busca por liberdade Amanheceu. O mar, um enorme espelho cristalino, mostra-se calmo e tranquilo. O ar fresco da manhã, úmido, invade minhas narinas, tentando libertar pensamentos que parecem agrilhoados ao tempo. Em resposta, gaivotas dançam um voo mágico e encantador, mais livres do que nunca, em busca da continuidade. Respiro fundo, jogo a cabeça para trás, tensionando a nuca, procurando entender um pouco mais tudo isso. Percebo o esforço do sol para se mostrar à terra, mas nuvens robustas lhe negam passagem. O mar continua sereno, parecendo me envolver com seus movimentos contínuos e encantadores. Enquanto continuo caminhando e a areia massageia meus pés, os pensamentos persistem. Olho para trás, para a frente, para os lados e não vejo ninguém. O vento tocando meu rosto, meus ouvidos, parece querer me dizer algo, algo que eu nunca consegui decifrar. Uma onda um pouco mais forte chega aos meus pés. A sensação da água fria tenta me acordar, me desperta...

Hoje é sexta-feira...

Um despertar matinal É sexta-feira, 25 de novembro de 2016. Sete horas e dez minutos, e o sol ainda não nasceu. Às minhas costas, um avermelhado alaranjado desponta, pintando o céu imponente que, ainda atônito, tenta despertar para mais um dia, em um esforço parecido com o meu. É como um anúncio: hoje teremos mais um dia quente. A brisa fria da manhã ainda insiste em me acordar, invadindo minhas narinas, oxigenando meu cérebro preguiçoso e provocando um rubor em meu rosto. Respiro fundo mais uma vez. Pressiono os olhos com força, enrugando o rosto por alguns segundos. Sinto que meu corpo ainda anseia por mais descanso, mas a costumeira algazarra matinal dos pássaros insiste em me mostrar que o dia já chegou e que é preciso viver, trabalhar, produzir, ser útil. Não consigo me controlar. Meus pensamentos autônomos viajam novamente para dimensões desconhecidas, onde a razão e o próprio conhecimento não têm suas confortáveis bases lógicas. Confesso que sou assim desde que me entendo ...

Um dia reflexivo...

Um dia de reflexão: A simplicidade da busca Domingo, 20 de novembro de 2016. São 8h33 da manhã e o dia amanheceu reflexivo em todos os sentidos. Minha sensibilidade parece mais aguçada que o normal, e o mundo se transfigura diante dos meus olhos, revelando detalhes com maior nitidez e relevância. Sinto que minha busca por Deus está tomando um novo sentido, diferente de todas as variáveis que me acompanharam até aqui. Sempre acreditei que a simplicidade deve se sobrepor à complexidade. No entanto, sinto que todo o emaranhado de estudos e tentativas que me ocupei acabaram por complicar a jornada. Talvez o insucesso que encontrei até agora seja resultado exatamente dessa complexidade, do distanciamento e da eterna falta de foco. O ímpeto da minha busca foi prejudicado por um caminho que era errado e mais difícil. Ao agir assim, acabei contrariando um princípio básico e vital que eu mesmo desenvolvi com tanta clareza no início da minha fase de consciência: "Deus habita dentro de...