Um dia reflexivo...
Domingo, 20 de Novembro
de 2016 – às 08 horas e 33 minutos em um dia que amanheceu reflexivo em todos os sentidos.
Sinto ter acordado com minha sensibilidade mais aguçada que o normal. Assim, o
mundo transfigura diante dos meus olhos elucidando seus detalhes com maior
nitidez e relevância. Minha busca por Deus parece tomar um novo sentido dentro
das muitas variáveis que sempre me acompanharam até aqui.
O conceito de que
todo esse emaranhado de estudos sempre termina complicando tudo, coincide com a
eterna proposta da simplicidade, da naturalidade que deve se sobrepor sob
qualquer aspecto independente do contexto a que se aplica. Talvez todo o
insucesso que conquistei até aqui, deve-se exatamente a essa complexidade
paralelo ao distanciamento e a eterna falta de foco.
O ímpeto da procura
prejudicado pelo caminho errado e mais difícil. Agindo assim, acabei
contrariando o meu próprio princípio básico, vital, onde no início da minha
fase de consciência eu desenvolvi com uma destreza singularmente especial: “Deus
habita dentro de cada um de nós”.
Devido a razões infundadas, me coloquei em uma jornada
lógica atrás de algo que estava e sempre esteve dentro da mais pura essência da
minha própria concepção. Não demorou muito para que toda essa busca tomasse
caminhos que me distanciavam cada vez mais do meu objetivo. Essa “pseudo”
saída de minha própria concepção, atrás de algo que já estava contido na mesma
procura, desvirtuou e complicou um ideal sublime, arremetendo-me a um ceticismo
frio, metódico e sem parâmetros conceituais.
“Eu sou e sempre fui,
tudo aquilo que eu sempre sonhei. Se eu me permito a essa condição ou não, é
que é a verdadeira história”.
Tenho que ter sempre em mente, que tudo é sem dúvida muito
mais simples do que eu mesmo imagino. O grande problema é que sempre
acreditamos nas complexas fórmulas alquímicas para que assim, dotados de
poderes mágicos, possamos transformar as nossas humildes vidas. Tenho que
repetir: todos os meus mais audaciosos sonhos já estão concebidos em algum
lugar, esperando para poderem se externar como aquilo que conhecemos de vida.
Todos os meus anseios já se encontram prontos e acabados aguardando
simplesmente a minha permissão. Toda essa reflexão vem diretamente de encontro
com o “conceptualismo”, ou seja, nada de novo, de extraordinário muito menos
milagroso nesse contexto. Basta apenas querer e permitir que aconteça.
m trozidio