Comer, comer…

Nosso cérebro, resultado de milhões de anos de evolução, é como uma cebola: camadas mais recentes se sobrepõem a estruturas mais primitivas. 

Essas camadas mais antigas, formadas em um período em que a sobrevivência dependia da busca incessante por alimento, ainda influenciam profundamente nossos comportamentos alimentares.

Na pré-história, a preocupação com a alimentação era central. A escassez de recursos e a constante ameaça de predadores faziam com que nossos ancestrais comessem tudo o que encontravam quando a oportunidade surgia, armazenando energia para enfrentar períodos de escassez.

Hoje, embora a abundância de alimentos seja uma realidade para muitos, esses padrões ancestrais persistem em nosso cérebro. Em momentos de estresse, emoção ou medo, as regiões mais primitivas se ativam, desencadeando comportamentos alimentares impulsivos e a busca por alimentos altamente calóricos.

Em vez de nos culparmos por esses comportamentos, é importante reconhecer que eles são fruto da nossa história evolutiva. Ao entender como nosso cérebro funciona, podemos desenvolver estratégias para lidar com esses impulsos e construir hábitos alimentares mais saudáveis.

m. trozidio

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