A lente da gratidão: redescobrindo o milagre no ordinário ...
09 de julho de 2024
A gratidão não é apenas um
sentimento, mas uma força filosófica capaz de reescrever a narrativa da nossa
experiência diária. Sua potência reside na capacidade de transmutar o banal em
significativo, de transformar rotinas que parecem chatas em acontecimentos de
extraordinário valor.
O erro que cometemos é a miopia da
meta: fixamos o olhar apenas nos objetivos distantes, negligenciando a riqueza
que se desenrola no processo e no presente. Ao fazer isso, desvalorizamos os
acontecimentos cotidianos que sustentam a nossa vida, reduzindo bênçãos
constantes a meros fatos banais.
A gratidão atua como uma lente
corretiva. Ela nos convida a desviar o olhar do futuro ansioso e a pousá-lo na
totalidade da nossa vida, aqui e agora. Ao reinterpretar o ordinário — o ar que
respiramos, a oportunidade de caminhar, o alimento na mesa — reconhecemos o
suporte incessante da existência.
É impossível que, neste exato
momento, não haja nada pelo que ser grato. Essa ausência de gratidão é um lapso
de percepção. Ao exercitar essa força, substituímos a insatisfação pela
satisfação, abrindo espaço para que o milagre do presente se revele. A gratidão
é o reconhecimento de que já somos ricos, e essa riqueza é o ponto de partida
para toda a paz e prosperidade futuras.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
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