A tripla quietude: o silêncio como chave do autodomínio ...
25 de junho de 2024
A busca pela serenidade, valorizada
por sábios de todas as épocas, culmina na maestria sobre o silêncio. Esta
lição, forjada nos sofrimentos da experiência, revela-se como o caminho
fundamental para o autodomínio. Podemos dividi-lo em três esferas essenciais:
1 – O Silêncio da Boca: É o freio da
palavra desnecessária. A experiência ensina que, ao falar demais, aumentamos
nossa exposição ao erro, ao atrito e ao julgamento superficial. O silêncio na
comunicação é a primeira virtude da prudência, preservando nossa energia e
nossa reputação.
2 – O Silêncio da Mente: Representa
a disciplina contra o ruído interno. A torrente de pensamentos, julgamentos e
antecipações turva a "água da nossa vida", impedindo a clareza.
Cultivar a pausa mental é libertar-se da necessidade incessante de classificar
e criticar o mundo e os outros.
3 – O Silêncio do Ser: É a quietude
da alma que simplesmente é. É a rendição ao fluxo da vida, aceitando-a como ela
se apresenta. Neste estado de Ser, desaparece a tensão entre o que somos
e o que gostaríamos de ser.
Essa tríplice quietude — na fala, no
pensamento e na essência — permite-nos abandonar a luta incessante contra a
realidade, culminando em uma presença plena e autêntica. O verdadeiro silêncio,
portanto, não é ausência, mas a plenitude do Ser que se alinha ao fluxo
da existência.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
Comentários
Postar um comentário