Liberte-se: o fato não te irrita, a sua escolha, sim ...
30 de maio de 2024
A verdadeira fonte da nossa
turbulência emocional não está no exterior, mas na paisagem interna da nossa
mente. Não são os fatos objetivos – a injúria dita, o contratempo imprevisto,
ou a ação alheia – que nos ferem, mas sim a carga de significado e o juízo de
valor que lhes atribuímos. A irritação, portanto, é menos uma reação inevitável
e mais uma escolha interpretativa.
Esta premissa filosófica nos liberta
de sermos escravos do caos externo. Se a ofensa reside na interpretação, o
controle absoluto sobre essa interpretação é o nosso maior poder. Epicteto já
ensinava que não somos perturbados pelas coisas, mas pela nossa opinião sobre
elas. O mundo oferece o estímulo; a mente concede a resposta.
Ao internalizarmos que a forma como vemos e sentimos o que acontece é uma decisão autônoma, reivindicamos a nossa soberania. A dor pode ser inevitável, mas o sofrimento prolongado é, muitas vezes, opcional, fruto de uma adesão teimosa a um julgamento negativo.
A
maturidade filosófica consiste em exercer essa liberdade radical, escolhendo a
cada instante uma perspectiva que promova a serenidade e a ação racional, em
vez de um sentimento que nos vitimiza.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
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