A tirania do querer mais: por que a felicidade mora no agora ...
02 de abril de 2024
O impulso incessante por mais não é
um motor de progresso, mas, frequentemente, uma tirania disfarçada. Não importa
quão vasto seja o nosso acúmulo material ou social; enquanto a nossa energia
estiver fixada no próximo desejo, na próxima conquista, jamais encontraremos o
solo firme para o contentamento. Essa busca voraz é a negação do presente,
transformando o horizonte da vida em uma miragem perpétua.
A verdadeira felicidade não reside
na adição, mas na percepção. Ela é revelada quando interrompemos a corrida e
exercitamos a gratidão lúcida pelo que já é.
Reconhecer o valor intrínseco de
tudo o que possuímos — a saúde, as relações, as experiências e, sobretudo, as condições
de ser no momento atual — é o primeiro ato de libertação. A autoaceitação, com
todas as nossas imperfeições e finitudes, é a única riqueza que não pode ser
roubada.
O contentamento duradouro só
floresce quando a nossa identidade e o nosso valor deixam de ser uma variável
dependente da próxima aquisição. A felicidade é uma arte de presença, percebida
quando honramos a profundidade de quem somos agora.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
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