O fim da luta: aceitação e a dança com o ser ...
03 de abril de 2024
A maior fonte de sofrimento humano
reside na resistência teimosa à realidade. Alimentamos a ilusão de que podemos
moldar a existência conforme a nossa vontade, e o resultado é um eterno
conflito com aquilo que "é". Essa luta incessante contra o fluxo
natural das coisas drena a nossa energia e nos aprisiona na ansiedade do que deveria
ser, em detrimento do que é.
Quando, finalmente, abraçamos a aceitação
— não como resignação passiva, mas como um ato de inteligência lúcida —,
desarmamos o mecanismo da dor. Aceitar é reconhecer a soberania do presente,
entendendo que cada circunstância, por mais desafiadora, cumpre uma função no
intrincado tapeçaria da vida.
Ao cessar a resistência, dissolvemos
a fronteira ilusória entre o nosso ego e o vasto Ser (ou o Tao, o Logos).
Entrar em harmonia com o Ser significa permitir que a vida se manifeste através
de nós, sem a constante sabotagem da negação.
É neste abandono confiante que
encontramos a paz que tanto buscamos. A verdadeira liberdade não está no
controle total, mas na capacidade de fluir em unidade com a própria existência.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
Comentários
Postar um comentário