O inverso da pobreza: a insatisfação crônica ...
03 de fevereiro de 2024
A sociedade insiste em medir a pobreza
e a riqueza por ativos externos. Contudo, essa métrica falha em capturar a
essência da plenitude. A experiência e a sabedoria nos mostram que aqueles que
alcançam a felicidade com o pouco que possuem transcenderam a definição
econômica de "pobre". Eles possuem a verdadeira riqueza: o contentamento.
O inverso dessa lógica é a tragédia
da insatisfação crônica. O indivíduo que acumula muito, mas cuja alma permanece
sedenta e insatisfeita, este sim vive na mais abjeta das misérias. Essa pessoa
é, espiritualmente, muito pobre. Sua falta não é de dinheiro, mas de gratidão e
de serenidade.
A ganância não é um erro de cálculo
financeiro; é um vazio existencial que nenhuma quantidade de bens pode
preencher. A constante busca por "mais" — seja poder, status ou
riqueza — torna-se uma prisão perpétua, onde o indivíduo é eternamente pobre em
face do que lhe falta.
Portanto, a única métrica que
importa é a paz interior. A pessoa verdadeiramente rica é aquela que não
precisa de nada a mais para sentir-se completa. Ela encontrou a abundância
dentro de si, tornando-se imune à pobreza que reside na eterna necessidade.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
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