O mito da "Falta de Tempo": uma confissão necessária ...
05 de janeiro de 2024
Uma das maiores tolices que já
cometi em minha jornada foi abraçar a insana desculpa de que não realizei algo
por "falta de tempo". No fundo, essa é a mais confortável das
autoenganos. A verdade é brutalmente simples: tempo sempre se materializa para
aquilo que, no íntimo, priorizamos.
O que fica evidente é que, se uma
ação importante permaneceu na gaveta, o motivo nunca foi a escassez de horas,
mas sim a insuficiência de importância que lhe atribuí. Em essência, a
procrastinação não é uma falha de agenda, mas uma falha de valor.
Essa desculpa da "falta de
tempo" serve como um escudo conveniente, uma máscara social usada para
evitar a responsabilidade por nossas escolhas e inações. Afinal, a queixa
generalizada sobre a falta de tempo se tornou o ruído de fundo da sociedade
moderna.
Chegou o momento de romper com essa
mentira conveniente. Parar de delegar o fracasso a uma abstração e encarar a
realidade: somos os arquitetos de nossas agendas. Assumir a responsabilidade
pelas minhas atitudes — e inações — não é uma punição, mas o primeiro passo
para conquistar a liberdade de agir de acordo com quem eu quero ser.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
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