Viver ou apenas existir? o desafio da autenticidade ...

09 de dezembro de 2023

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." Aforismos de Oscar Wilde raramente falham em sua incisão, e esta verdade é de uma consciência brutal. Ele não estava fazendo uma distinção meramente semântica, mas ontológica: a maioria de nós se contenta com a inércia da existência, cumprindo um roteiro ditado pelas expectativas sociais, pela rotina e pelo conforto da zona de segurança.

Existir é a função biológica: respirar, trabalhar, pagar contas e consumir. É ser um mero efeito das causas externas. É a vida vivida no piloto automático, onde o tempo passa, mas a essência do ser permanece adormecida, nunca desafiada por sua própria liberdade.

Viver, no sentido profundo que Wilde sugere, é um ato de transgressão consciente. É a escolha de se engajar ativamente com a própria jornada, assumindo a responsabilidade radical pela forma, pelo propósito e pela intensidade da própria experiência. Viver implica autenticidade: é sintonizar a ação externa com a voz interior, rejeitando o conformismo.

Quantos de nós temos a coragem de quebrar a casca da mera sobrevivência e realmente sentir a amplitude da vida, com sua beleza e seu sofrimento? A raridade do viver está na dificuldade de suportar o peso dessa liberdade. É preciso despertar para o fato de que o tempo é finito e que a verdadeira tragédia não é a morte, mas sim chegar ao fim sem nunca ter, de fato, começado a viver de forma autêntica.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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