O propósito oculto do tempo limitado ...
29 de dezembro de 2023
— Papai, por que o vovô morreu?
— O vovô morreu, porque Deus deu um
número certo de dias para cada um.
— E por que Deus faz isso?
— Meu filho, Deus faz isso
exatamente para tornar cada um dos nossos dias mais e mais especial. E quanto
mais perto esses dias estão para terminar, mais valor damos a eles...
O diálogo inocente entre gerações
sobre a morte do avô revela uma das mais profundas verdades existenciais: a beleza
e o propósito da finitude. A resposta, carregada de sabedoria, sugere que Deus
(ou a Natureza, o Destino) não estabelece um número limitado de dias para nos
punir, mas sim para nos honrar.
O tempo é, por essência, um recurso
finito. Se a vida fosse infinita, o amanhã seria uma certeza perpétua, e o valor
intrínseco de cada instante se diluiria na imensidão. A morte não é o oposto da
vida; é a sua moldura, o que lhe confere forma e urgência.
Ao saber que há um número certo de
dias, a existência ganha uma qualidade especial. A consciência da limitação age
como um catalisador para a atenção plena. É a certeza do fim que nos obriga a viver
intensamente o meio.
A reflexão se aprofunda: quanto mais
claramente percebemos a proximidade do limite, mais valor somos forçados a dar
aos dias que restam, às palavras não ditas, e à presença daqueles que amamos. A
finitude, portanto, é um ato de amor cósmico que nos ensina a única verdade
essencial: o dia mais valioso é o hoje.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
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