O desaparecimento das máscaras e a paz inesperada ...

22 de dezembro de 2023

A busca incessante pela felicidade, quando baseada na aprovação externa, é uma fonte inesgotável de infelicidade. A revolta e o vazio que sentia eram o resultado direto daquela existência inautêntica, um esforço insano para vestir máscaras que nunca se ajustavam à alma.

O verdadeiro ponto de virada não foi uma tentativa grandiosa, mas sim um ato de rendição. Cansado do esforço, desisti de ser feliz e, por pura exaustão, resolvi ser eu mesmo. Este gesto de desapego da performance social revelou a terrível ironia da vida moderna: percebi que a maioria das pessoas, tal como eu, está aprisionada em um ciclo de "má-fé" (como diria Sartre). Elas mentem para agradar, para conseguir atenção, ou simplesmente para mitigar a dor de serem quem são.

Ao abandonar as mentiras sobre a aparência, a postura e, sobretudo, sobre o meu próprio ser, um estado novo e natural começou a florescer. Foi a redescoberta da paz que reside na essência, e não na aceitação alheia.

O mais surpreendente foi a resposta do mundo: ao parar de me fingir, fui aceito como nunca. As pessoas à minha volta não reagiram à minha fachada, mas sim à minha verdade. A felicidade não foi o objetivo, mas a consequência natural de finalmente estar em paz consigo mesmo. A autenticidade não é uma pose; é o caminho de volta para casa.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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