Vingança: o veneno que você bebe esperando o outro morrer ...
02 de novembro de 2023
É provável que o desejo de vingança
cause mais dano àquele que o nutre do que à pessoa visada. A vingança é um sentimento
aprisionador, carregado de uma energia densa e destrutiva que interrompe o
fluxo natural da vida. Ela lança o indivíduo em um universo de dor autoimposta
e sofrimento prolongado, pois elege o rancor como seu senhor e guia.
Perdoar não é apenas um ato de
bondade para com o outro; é, essencialmente, um ato de autolibertação. Ele
exige o reconhecimento humilde de que nós mesmos somos imperfeitos, capazes de
erros e de posturas incorretas. Essa empatia lúcida nos desarma, quebrando o
ciclo de condenação.
Ao nos apegarmos à ofensa, cedemos
ao ofensor o poder de determinar nosso estado emocional. O perdão recupera essa
soberania interior.
Independentemente da sua decisão de
vingar-se ou não, a lei moral do universo atua por si só: aquele que é
conduzido pela maldade ou pela ruína de caráter, invariavelmente, termina por se
destruir sozinho. A vingança se revela, então, como uma tarefa fútil e
desnecessária. A única ação virtuosa é desapegar-se e permitir que a sua
própria vida siga o caminho da luz e da leveza.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
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