A anatomia da mudança: o poder revolucionário de estar errado ...
01 de novembro de 2023
O desejo sincero de mudar a própria
vida exige um ato de coragem inicial: a disposição de enxergar e admitir os
próprios erros. Este não é apenas um passo, mas o divisor de águas entre a
estagnação e a evolução.
A verdadeira correção de rota só se
torna possível no momento exato em que a aceitação da falha se instala.
Enquanto negamos a responsabilidade, permanecemos girando em um ciclo de
autossabotagem. Mas, ao reconhecermos que estamos errados, ativamos o mecanismo
da transformação. A partir desse ponto, tão certo quanto a noite sucede o dia,
a vida começa a se realinhar.
O paradoxo reside na resistência
humana a esse reconhecimento. Para muitos, admitir o erro é um sinal de
fraqueza, e não de força. O orgulho e a comodidade psicológica nos levam a um
raciocínio defensivo e perigoso: projetamos a culpa, concluindo que o mundo e
todos ao nosso redor estão errados, exceto nós.
Essa cegueira autoimposta é o maior
obstáculo à maturidade. A humildade de dizer "eu errei" é o que nos
resgata da ilusão da perfeição e nos coloca, de volta, na posição de eternos
aprendizes. A mudança real começa quando deixamos de ser o acusador e nos
tornamos o examinador da nossa própria conduta.
"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem
pode estar precisando."
m. trozidio
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