A força do inconstante: o que o budismo e a morte nos ensinam ...

30 de novembro de 2023

O Budismo oferece uma verdade radicalmente libertadora: a verdadeira segurança não reside na estabilidade, mas sim na profunda aceitação da insegurança. Ao buscarmos um chão firme e garantias eternas, criamos a semente do sofrimento. Nossos pés nunca estão em solo imóvel, e reconhecer essa fluidez existencial é fundamental para o nosso desenvolvimento e crescimento.

Essa lição encontra eco na tradição ocidental do Memento Mori ("Lembra-te que irás morrer"). A meditação sobre a mortalidade não é um convite ao pessimismo, mas um lembrete urgente de que a morte é a única realidade certa e, portanto, a vida é uma oportunidade de brevidade preciosa.

A união dessas duas sabedorias nos ensina que a plenitude só é alcançada quando abraçamos a transitoriedade. Quando vivemos plenamente, conscientes da finitude, paramos de adiar a existência e nos engajamos com o presente. A vida se torna mais intensa, valorosa e, paradoxalmente, mais segura, porque ela não depende da ilusão de permanência.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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