O lado sombrio da colheita: por que insistimos em plantar o que não queremos? ...
22 de outubro de 2023
A máxima da semeadura — “Você colhe
exatamente aquilo que planta” — é um pilar da sabedoria universal.
Paradoxalmente, o seu poder não está na novidade, mas na nossa teimosia em
desobedecê-la. Estamos cansados de ouvir, mas, de forma mais perigosa, nos
recusamos a aprender. Esta aversão à verdade se torna a âncora que nos prende.
Uma força sutil, mas tirânica, o hábito,
opera em nós como um impulso cego. Ele não nos permite ver além da repetição,
aprisionando-nos em um ciclo vicioso de ações e resultados idênticos. É a
rotina que nos leva a cometer os mesmos erros, esperando, de forma irracional,
por desfechos diferentes.
O cerne da nossa estagnação é a autossabotagem
consciente. O que é mais doloroso não é a ignorância, mas a simulação: fingimos
não saber desta lei fundamental. Essa negação é um mecanismo de defesa frágil
que nos exime da responsabilidade, permitindo que a inércia governe.
A verdadeira profundidade desta lei
não está na colheita em si, mas na liberdade radical da escolha da semente.
Romper o ciclo exige que encaremos o espelho: o que estamos plantando hoje é o
destino que encontraremos amanhã? A mudança não é um evento; é a reprogramação
diária da nossa vontade.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m. trozidio
Comentários
Postar um comentário