O paradoxo da alegria: por que parar de perseguir a felicidade é o caminho para encontrá-la ...
01 de setembro de 2023
A observação cínica de Edith Wharton
— “Existem muitas maneiras de ficar triste, mas só há uma maneira de se
sentir bem, que é parar de correr atrás da felicidade” — atinge o nervo do
nosso mal-estar contemporâneo. Ela expõe a crueldade do “culto do otimismo”,
uma luta condenada ao fracasso que, ao se esforçar demais pela positividade, na
verdade, a mina.
A felicidade, quando incessantemente
perseguida como um objeto externo, torna-se uma fonte de ansiedade e
frustração. Mas a frase de Wharton aponta para uma alternativa radical: a via
negativa.
O primeiro passo para essa inversão
filosófica é simples: aprender a suspender a perseguição à positividade forçada.
Contudo, pensadores que defendem essa abordagem levam a ideia ainda mais longe,
propondo um paradoxo convincente.
Eles sugerem que, em vez de evitar o
desconforto, devemos mergulhar de propósito naquilo que chamamos de negativo.
Confrontar a tristeza, a frustração e o vazio é o que nos permite desenvolver a
resiliência e o discernimento. É nesse reconhecimento pleno da sombra que a
verdadeira luz da serenidade emerge — uma felicidade que não é eufórica, mas
sim sólida e imperturbável, nascida da aceitação da totalidade da experiência
humana.
"Se essa mensagem tocou
você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m. trozidio
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