O calendário da alma: por que precisamos tanto dos dias de sol quanto dos de chuva ...
17 de setembro de 2023
A Natureza se revela como nossa
maior mestra em resiliência e ritmo. Como no ciclo climático, nossa vida é uma
sucessão de opostos necessários. Experimentamos os dias de sol, quando o ânimo
nos impulsiona, desfrutamos da atividade, do exercício matinal e de uma
infinidade de conexões externas. Esses são os momentos de expansão e
visibilidade.
Mas, inevitavelmente, a vida também
nos presenteia com os dias de chuva. E é aqui que reside uma sabedoria crucial.
Nesses períodos de recolhimento, somos convidados a uma pausa forçada, um exílio
interior. A inatividade externa se torna o catalisador da reflexão profunda.
O tempo "fechado" nos
oferece a oportunidade de inspecionar nossos padrões, questionar o que podemos
estar fazendo de errado e, mais importante, de nos tornarmos intensamente conscientes
das dádivas que recebemos nos dias de sol. O contraste aguça a gratidão e a
percepção.
É um lembrete do equilíbrio cósmico:
o crescimento não acontece apenas na luz. A chuva nutre a terra para a
colheita, e o recolhimento interior fortalece a alma para a próxima expansão.
Entender essa dualidade – a importância vital desses dias de sol e de chuva – é
aceitar o fluxo da vida e abraçar o ritmo natural da evolução pessoal.
"Se essa mensagem tocou
você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m. trozidio
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