A tirania do talvez: por que sofremos mais com a fantasia do que com o fato? ...
14 de agosto de 2023
"As pessoas sofrem mais por
aquilo que imaginam, do que pela realidade de suas vidas."
Este aforismo atemporal, cuja
sabedoria ecoa desde a filosofia estoica até as descobertas da psicologia
moderna, confronta-nos com uma verdade perturbadora: a maior parte da nossa
angústia é uma ficção mental, uma projeção de medos e catástrofes que raramente
se concretizam. O sofrimento torna-se, então, não um reflexo da realidade, mas
uma criação da mente descontrolada.
Diante dessa constatação, a
necessidade de Consciência torna-se imperativa, quase um dever existencial. Não
se trata apenas de estar acordado, mas de estar vigilante contra a nossa
própria máquina de fabricar crises.
A verdadeira vigilância consciente
exige clareza sobre:
1 – O que somos: Nossas limitações e
virtudes inegociáveis.
2 – O que temos: A realidade do
presente, despojada de suposições.
3 – O que fazemos: A
responsabilidade pelas nossas ações e reações.
Ao cultivarmos esse estado,
conseguimos diferenciar a realidade factual da realidade fantasiada. A
consciência nos desarma, libertando-nos da tirania do talvez e nos
ancorando na sobriedade do agora. É o antídoto contra o sofrimento que ainda
nem saiu do rascunho.
"Se essa mensagem tocou
você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m. trozidio
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