O legado de Lincoln: A sabedoria de não reagir ...
01 de março de 2023
A história de Abraham Lincoln, que
em vez de explodir de raiva, escrevia cartas furiosas para guardá-las em sua
escrivaninha, revela uma sabedoria atemporal. Essa prática, que parece uma
curiosidade, é na verdade um eco dos ensinamentos de filósofos como Marco
Aurélio, que compreendiam a tentação da reação imediata e seus inevitáveis
arrependimentos.
O momento de fúria é um impulso
poderoso que nos leva a dizer e fazer coisas que, em instantes de calma, jamais
faríamos. Lincoln entendia que a verdadeira força não está em desabafar, mas em
se conter. Ele sabia que palavras ditas no calor da emoção são como flechas
lançadas: uma vez disparadas, não há como voltar atrás. Elas podem ferir, criar
conflitos e deixar cicatrizes profundas, tanto em nós quanto nos outros.
A atitude de Lincoln nos convida a
um exercício de autocontrole e reflexão. Em vez de ceder ao ímpeto de
descarregar nossa raiva, podemos criar um espaço para processar a emoção,
permitindo que a racionalidade retome o controle. Ao escrever, damos vazão ao
sentimento, mas sem o impacto destrutivo de uma briga.
Imagine um mundo onde cada pessoa,
antes de reagir, respirasse fundo e guardasse suas palavras. Certamente,
haveria menos mágoa, menos desentendimentos e mais harmonia. O legado de
Lincoln não é apenas uma curiosidade histórica, mas uma lição prática sobre a gestão
da raiva e o poder da ponderação.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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