A avareza errada: a perda mais valiosa ...
12 de dezembro de 2022
É uma ironia cruel da condição
humana: somos avarentos com a nossa propriedade e nosso dinheiro, mas damos de
forma irrefletida aquilo que há de mais valioso: a nossa vida. Ninguém em sã
consciência cede uma polegada de sua terra ou distribui seu dinheiro a
estranhos, mas facilmente permitimos que outros invadam nossa paz, ocupem nosso
tempo e, por vezes, controlem nosso destino.
A mente humana é um enigma. Por que
somos tão vigilantes com o que é material, mas tão displicentes com o que é
imaterial? O tempo, ao contrário de qualquer posse, é um recurso finito e
irrevogável. Uma vez perdido, ele nunca retorna. Cada minuto desperdiçado em
conflitos triviais, cada hora cedida a influências tóxicas, é um pedaço
irrecuperável de nossa existência.
Essa negligência é o verdadeiro ato
de pobreza. A maior riqueza que possuímos não está em nossas contas bancárias,
mas nos momentos que temos para viver, aprender e crescer. É hora de reverter
essa lógica. Devemos nos tornar os mais duros avarentos com nosso tempo,
protegendo-o com a mesma diligência que guardamos nossas posses mais preciosas.
Afinal, a vida é a única coisa que não podemos comprar ou substituir.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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