A força irrevogável da palavra ...

13 de outubro de 2022

O ditado popular, "Melhor tropeçar com os pés do que com a língua", carrega uma sabedoria atemporal. Embora a queda física possa deixar marcas, a ferida que uma palavra causa é, muitas vezes, mais profunda e permanente. Nossos corpos podem se recuperar de um tropeço, mas a dor de uma ofensa verbal pode assombrar a memória e o coração, deixando cicatrizes invisíveis.

A palavra dita, uma vez lançada ao ar, não pode ser desfeita. Ela carrega a força de um ato irreversível. É por essa razão que o filósofo estoico Zenão de Cítio nos alertava sobre o poder de nossa língua, ressaltando que o que foi dito jamais pode ser desdito. As palavras, especialmente as cruéis ou ofensivas, têm o poder de ferir, de minar a confiança e de destruir laços que levaram anos para serem construídos.

Essa reflexão nos convida a um exercício de autocontrole e consciência. A boca é uma ferramenta poderosa, capaz de construir e de destruir. A verdadeira sabedoria reside em usar essa ferramenta com cautela, pensando antes de falar. É um lembrete de que nossas palavras têm peso e que, uma vez proferidas, elas vivem por conta própria, moldando a realidade ao nosso redor.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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