O valor do tempo ...

03 de outubro de 2022

O Lento Declínio do Tempo Perdido

A maior de todas as perdas, e talvez a mais dolorosa, é aquela que se deve ao nosso próprio descuido. É o tempo que escorre pelos dedos, não por infortúnio, mas por uma falta de atenção deliberada à nossa própria existência. Ao observar a vida com mais clareza, percebemos uma dolorosa verdade: uma parte considerável de nossos dias é consumida por obrigações desagradáveis ou, pior ainda, pela inércia de não fazer nada.

Outro pedaço substancial de nosso tempo é gasto em coisas que, no fundo, sabemos que não deveríamos estar fazendo. É o reino da distração e da procrastinação, onde a vida se desdobra enquanto nossa atenção está em outro lugar.

A consciência desse ciclo nos força a um despertar, à percepção de que a única coisa que realmente possuímos é o nosso tempo. A cada dia que passa, uma parte de nós se vai. Não se trata de um pensamento mórbido, mas de um lembrete urgente: cada minuto é um presente.

A valorização do tempo surge não do medo da morte, mas da compreensão de que estamos morrendo diariamente. Somente ao abraçarmos essa realidade podemos começar a dar a devida atenção a cada ação, a cada escolha. É a única forma de garantir que nosso tempo não seja apenas vivido, mas sim honrado.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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