A armadilha da positividade forçada: o que a autoajuda não te conta ...
11 de setembro de 2022
É preciso ter cuidado com a enxurrada de mensagens de positividade que nos bombardeiam. Embora pareçam inofensivas, elas podem se tornar uma armadilha sutil. Ao nos dizerem para "pensar positivo" e "manifestar" nossos desejos, elas, ironicamente, acabam por reforçar a nossa própria falta. A ênfase no que ainda não temos — a riqueza, o sucesso, a felicidade — pode nos deixar com uma sensação de vazio e incompletude.
A princípio,
essas frases nos dão um alívio temporário. Sentimo-nos um pouco melhores, um
pouco mais esperançosos. Mas, com o tempo, a realidade se impõe, e a sensação
de fracasso parece voltar com ainda mais força, como um eco do que nos falta.
Essa
superficialidade contrasta com uma sabedoria mais antiga e resiliente, a do estoicismo.
A filosofia estoica nos ensina que a verdadeira força não reside na negação da
dor, mas na preparação para ela. Em vez de esperar apenas pelo lado bom, a
postura estoica nos encoraja a: "Espere pelo melhor, mas esteja sempre
preparado para o pior."
Essa não é uma
visão pessimista, mas sim realista e libertadora. Ela nos convida a agir com
esperança, mas a ter a serenidade para aceitar aquilo que não podemos
controlar. É a diferença entre uma felicidade frágil e uma paz inabalável.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
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