Com
o tempo, eu fui percebendo que quando eu me importava menos com alguma coisa, invariavelmente
eu acabava me saindo melhor...
Eu
fui observando também que geralmente, pessoas menos empenhadas em fazer o que
faziam acabavam se dando bem...
Eu
fui percebendo, por experiência própria que às vezes, quando eu parava de me
importar tanto, tudo começa a entrar nos eixos...
Então,
comecei a me perguntar por que disso, e pesquisei, pesquisei e muito nesse
sentido.
Parece
mesmo que, quanto mais importância eu dou para um objetivo, mais difícil ele
termina ficando de ser realizado.
Aos
poucos eu fui entendendo que para criar alguma coisa, para realizar algum
objetivo, eu não posso contar apenas com o meu trabalho físico, esse com que eu
sempre usei para tentar realizar os meus desejos.
Fui
descobrindo que uma “outra força” interage nesse processo e que, caso essa “outra
força” seja bloqueada, principalmente por um desejo que me cause – por exemplo
– sofrimento, mesmo com todo o meu empenho físico, ainda assim, nada acontece,
ou melhor, o inverso acaba acontecendo.
Mas,
que “outra força” é essa que também participa deste processo?
Theo
Fischer, escritor e filósofo alemão, nos explica detalhadamente como o “Tao”
age em nossas vidas e, segundo ele, é a “força” que realmente controla tudo, tudo
isso, dentro do conceito milenar chinês, do “WU WEI”.
Segundo
Fischer, somente quando “permitimos” essa “outra força” agir em nossas vidas, é
que podemos realizar aquilo que desejamos.
Por
isso que eu observei várias e várias vezes, que, somente quando eu desistia de
um objetivo (depois de muitas tentativas), misteriosamente ele acabava se
realizando.
Inconscientemente,
com essa desistência, finalmente eu acabava permitindo que o “Tao” entrasse em
ação...
Com
isso, comecei a aprender que devo sim desejar, mas sem me apegar em demasia aos
resultados...
m. trozidio
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