A difícil arte de aceitar...
Quarta-feira, 20
de abril de 2022
É evidente que, na minha vida, acontecem muitas coisas que eu gostaria que fossem diferentes. É claro que não consigo realizar tudo o que desejo — e, menos ainda, da forma exata como quero.
Muitas vezes,
esqueço que faço parte de um todo maior, em que Forças além de mim interagem
constantemente, regidas por leis próprias que não se curvam ao meu capricho.
Por isso,
cabe-me discernir: o que depende do meu esforço e o que pertence a essas forças
maiores? Reconhecer essa diferença é um exercício de humildade e, ao mesmo
tempo, de sabedoria.
Aceitar certos
fatos, portanto, não é sinal de fraqueza, mas de racionalidade. No entanto,
percebo que essa aceitação precisa ir além de palavras ditas da boca para fora,
como se fosse uma resignação imposta a contragosto.
Trata-se de uma
aceitação profunda, que nasce da compreensão de que a Natureza é assim —
soberana em suas leis — e de que eu, como parte dela, devo respeitar tanto seus
limites quanto os meus.
Somente assim a
vida pode ser vivida com mais serenidade: não em guerra contra o inevitável,
mas em sintonia com o fluxo do real.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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