A paz que não se busca, mas se encontra...

Sábado, 09 de abril de 2022

Com o tempo, aprendi uma lição fundamental, que ecoou em minha alma. Percebi que a busca incessante pela paz, ou por qualquer outro estado desejado, é uma ilusão. Eu vivia em uma corrida contra mim mesmo, acreditando que a felicidade estava sempre no próximo passo, no próximo objetivo alcançado ou em uma versão "melhor" do meu presente.

Qualquer tentativa de escapar do momento atual, por mais desagradável que ele fosse, apenas intensificava o conflito interno. Era como se eu estivesse lutando contra a minha própria sombra, criando mais insatisfação e mais inquietação. A verdade é que nenhum estado é mais importante do que aquele em que estou vivendo agora.

A grande mudança, a verdadeira virada de chave, aconteceu quando comecei a me perdoar. Perdoar por não ser perfeito, por sentir o que sentia, por não ter o controle de tudo. Passei a aceitar— de verdade — cada momento de insatisfação, cada falha, cada dor. E foi nessa aceitação que, aos poucos, fui encontrando a paz.

Aquela paz que eu tanto lutei para conseguir, que eu buscava em lugares distantes e em situações ideais, estava ali, o tempo todo, escondida na rendição. A paz não é algo a ser alcançado, mas algo a ser descoberto no exato lugar onde estamos, no momento em que estamos. Ela emerge da aceitação plena do ser e da vida como eles se apresentam, sem filtros, sem julgamentos. A liberdade está em parar de lutar e simplesmente ser.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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