Piloto-automático, até onde?...

Quinta-feira, 31 de março de 2022

A vida é uma jornada pavimentada de incertezas, e meu caminho, como o de todos, é trilhado na tentativa de acertar mais e, consequentemente, errar menos. É evidente que esta busca nem sempre é bem-sucedida. Em muitas curvas do trajeto, acabo errando mais do que gostaria. No entanto, foi na análise desses erros que me deparei com uma das suas raízes mais profundas: o hábito.

Com o tempo, percebi que a maioria dos meus equívocos não vinha da falta de conhecimento, mas da falta de consciência. Muitas vezes, mesmo sabendo o que era certo, via-me induzido a cometer erros recorrentes, como se estivesse sob o comando de um piloto-automático. Essa força invisível, o hábito, nos conduz por caminhos conhecidos, mesmo quando a nossa razão nos aponta para outra direção.

Diante disso, a única arma eficaz que encontrei para essa batalha é a atenção. A consciência do momento presente se tornou uma prioridade absoluta. É nela que reside a nossa verdadeira liberdade. Estar consciente é a capacidade de quebrar a inércia dos padrões, de questionar o piloto-automático e de fazer uma escolha deliberada, em vez de reagir automaticamente.

A verdadeira vitória não é a ausência de erros, mas a capacidade de estar presente o suficiente para reconhecê-los e, a cada novo instante, fazer uma escolha mais alinhada com a nossa essência. A paz não está na perfeição, mas na vigilância constante da mente.

 

"Se essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."

m. trozidio

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