filo-sofando

Ainda há pouco, no parque, correndo, me permiti a mais uma integração com a natureza. Impressionante como aquele local fica bonito com o Sol nascendo. E assim, correndo, imerso em mais essa graça da Mãe Natureza, pude refletir mais um pouco, sobre questões que mais uma vez, mostram-se fundamentais para os meus estudos.  Percebi – em todo esse mágico momento – que eu talvez não consiga manter o controle que tanto desejo, em relação às minhas atitudes mentais. Desde que percebi que, talvez o segredo de tudo pudesse estar nesse comportamento dos meus pensamentos, venho tentando estabelecer uma linha que possa ir de encontro com os meus objetivos. Mas, como acabei de concluir ainda há pouco, acredito que manter essa conduta, pelo menos no nível desejado, é quase que impossível. Também entra em questão, todo o raciocínio de ontem, onde aquela questão relativa quanto ao reconhecimento de que eu, com toda minha pouca consciência, não seria capaz de saber com certeza, qual seria o melho...

Esta noite eu tive um sonho, um sonho onde eu estava descobrindo um grande segredo. Eu estava morrendo e na transição desta vida para a outra, eu consegui ver nitidamente que tudo isso que vivemos aqui na terra, não passa senão de uma grande ilusão, uma ilusão tão real como uma peça de teatro. Não sei porquê, mas acordei com um sorriso irônico, como quem acabou de ver aquilo que não esperava, ainda não entendendo o que aconteceu... m. trozidio

Há todo momento, uma força da natureza está agindo em nosso benefício. Ora para nos manter vivo, ou mesmo para contribuir com o nosso desenvolvimento. Entender e aceitar esse processo faz toda diferença entre a felicidade e o sofrimento. Quer você aceite ou não, essa é uma verdade que está e sempre esteve diante dos olhos de todos nós. Aceite! E por favor, tente não atrapalhar o trabalho dessa magnífica força. m.trozidio

Buda dizia que o desejo é a raiz do sofrimento. Esse postulado está absolutamente correto, mas qual é a raiz do desejo? O desejo não pode ser a causa primária, uma vez que ele também tem uma causa. Para darmos início a essa investigação será necessário entendermos porque temos desejos e isso me parece simples: desejamos por não estarmos felizes com o que temos, com o que somos, com o que experimentamos, assim por diante. Ao nos sentirmos angustiados é natural criar desejos e anseios. O desejo é sempre uma compensação e muitas vezes também, é usado como sedativo, pois o desconforto da alma pode ser neutralizado com o prazer e tudo que desejamos é ter uma vida prazerosa, com isso, ele se torna pai de todos os nossos vícios. Muitas vezes, confundimos isso com a felicidade, sem perceber que na realidade estamos apenas em fuga, fugindo do desconforto que, quase sempre, desconhecemos. Nesse caso, a raiz do sofrimento não é mais o desejo e sim o desconforto, pois é ele que está criando...