Postura mental, o que faz a diferença
Quando observamos o ser
humano e sua interação com o meio, percebemos algo que realmente prende a nossa
atenção: suas realizações. Assim, inconscientemente, somos arremetidos a
questionamentos onde nem sempre as respostas parecem fazer sentido.
Diante de alguns, cujo
sucesso se mostra estrondoso, nem sempre conseguimos justificar ou mesmo
encontrar subsídios capazes de trazê-lo onde chegou, muito menos sustenta-lo
onde se encontra.
Por outro lado, o
reverso da moeda se mostra imperativo. Pessoas com um talento incomum, que
excedem às expectativas, mas que vivem dentro de um profundo anonimato sem nunca
experimentar o sabor de uma simples vitória.
Assim, o que acontece, o
que provoca essa divergência tão acentuada e inversamente radical?
Dentro de uma análise um
pouco mais minuciosa nesse sentido, podemos classificar essas pessoas,
resumidamente em três categorias:
— Os que tem “estrela”, mas não possuem talento.
Pessoas que brilham, se realizam
e poucos ou ninguém consegue justificar esse feito. Temos no mundo artístico vários
e vários exemplos nesse sentido. Apresentadoras e apresentadores de TV,
cantores, escritores, atores que fazem grande sucesso, mas que não sabem
cantar, apresentar, representar, escrever ou qualquer coisa assim, mas que inexplicavelmente
se realizam dentro de seus objetivos.
—
Os que tem talento, mas não possuem “estrela”.
Aqueles que são excepcionalmente
talentosos em seus respectivos seguimentos, mas que levam uma vida medíocre,
sem realizações, sem felicidade. Vemos muitos exemplos nesse sentido para onde
lançarmos nossos olhos e inconformados, não conseguimos entender como isso é
possível.
— Os que tem “estrela” e possuem talento.
Esse seleto grupo de
pessoas é sem dúvida a grande minoria que, dentro dos bem-sucedidos, acredito
somarem menos de 5%. São aqueles famosos que justificam – plenamente – todo o
sucesso que desfrutam.
Agora vem a grande
pergunta: o que vem a ser essa “estrela” que parece fazer toda a diferença
entre o fracasso e o sucesso?
Dentro de praticamente todas
as culturas milenares, um posicionamento se mostra comum, quanto ao ser humano
e suas realizações. Basicamente elas acreditam que o que – verdadeiramente –
define o grau de realização ou não de uma pessoa, não é exatamente o seu
talento, vocação, dedicação, mas sim, a sua “POSTURA MENTAL” em ralação ao que
ela deseja.
A “POSTURA MENTAL” está
diretamente relacionada como o seu desejo age e interage com os seus mais
profundos princípios e crenças. Você pode muito, mais muito mesmo desejar
determinada coisa, trabalhar intensamente, se desenvolver nesse sentido, mas você
em seu mais profundo ser, tiver algum sentimento que vá contra essa realização,
saiba que nada acontecerá.
Aliás, essa é uma das
atitudes mais comuns no meio profissional. Nos preocupamos e nos dedicamos
demasiadamente em nosso aperfeiçoamento dentro dos nossos segmentos, mas
esquecemos da nossa “estrela” da nossa “POSTURA MENTAL” em relação a tudo isso.
Dentro da Lei da Ação e
Reação, o Universo não quer saber se você tem ou não talento, merecimento ou
qualquer coisa assim para realizar o seu desejo, para Ele, o Universo, só
importa uma coisa, que você esteja em harmonia com aquilo que deseja, ou seja, postura mental, o que faz a diferença.
m.trozidio