Livros de bronze...

Livros do Século I Encontrados na Jordânia Podem Mudar a História

Uma das maiores descobertas arqueológicas de todos os tempos se tornou alvo de uma série de pesquisas que podem mudar, radicalmente, os rumos da própria história.

Em uma caverna perto do Mar da Galileia, foram encontrados 70 livros de bronze, datados do século I da Era Cristã. Segundo estudos preliminares, trata-se das mais antigas informações sobre Cristo e o início do Cristianismo.

Esses livros só puderam resistir ao tempo por terem sido gravados em placas de bronze, presas com anéis metálicos. De acordo com informações do jornal britânico Daily Mail, os livros estão sendo avaliados na Inglaterra e na Suíça.

A caverna, que teria servido de abrigo a refugiados cristãos por volta do ano 70 d.C., durante a invasão e destruição de Jerusalém pelas legiões de Tito, situa-se a cerca de 160 quilômetros de Qumran, onde também foram encontrados os rolos do Mar Morto, considerados as maiores fontes fidedignas da história cristã.

Nesses livros, há imagens e manuscritos que estão sendo cuidadosamente estudados e que, sem dúvida, podem mudar alguns conceitos e dogmas estabelecidos.

O Contexto Histórico e a Descoberta

David Elkington, especialista britânico em arqueologia e história religiosa antiga, foi um dos poucos a examinar os livros. Para ele, é uma das maiores descobertas da história do Cristianismo.

Na época da desastrosa rebelião judaica, o bispo de Jerusalém era São Simeão, primo-irmão de Jesus Cristo, por ser filho de Cleofás (irmão de São José) e de uma irmã de Nossa Senhora. Quando o apóstolo Santiago, "O Menor", foi assassinado, os apóstolos escolheram Simeão como seu sucessor.

Os primeiros cristãos — naquela época, todos os cristãos eram católicos, pois as heresias ainda não haviam surgido — lembravam com fidelidade o anúncio de Jesus de que Jerusalém seria destruída. Embora não soubessem a data exata, o santo bispo foi alertado pelo Céu da iminência do desastre. São Simeão conduziu os cristãos para a cidade de Pella, na atual Jordânia, como narra Eusébio de Cesareia, Padre da Igreja.

Após a destruição de Jerusalém, São Simeão retornou com os cristãos para restabelecer a comunidade sobre as ruínas, o que favoreceu o florescimento da Igreja e a conversão de numerosos judeus.

Posteriormente, o imperador Adriano mandou arrasar os escombros da cidade. Seus sucessores pagãos, Vespasiano e Domiciano, ordenaram a morte de todos os descendentes de Davi. São Simeão fugiu, mas durante a perseguição de Trajano, foi capturado e martirizado aos 120 anos.

É emocionante pensar que esses heroicos católicos judeus tenham deixado para a posteridade um testemunho de sua fé, inscrito em livros tão trabalhados. O fato também aponta para a unicidade da Igreja Católica.

Philip Davies, professor emérito de Estudos Bíblicos da Universidade de Sheffield, considerou evidente a origem cristã dos livros. Um deles inclui um mapa de Jerusalém que representa o que parece ser a balaustrada do Templo, mencionada nas Escrituras.

"Assim que vi, fiquei estupefato", disse Davies. "O que me impressionou foi ver uma imagem evidentemente cristã: há uma cruz na frente e, por trás dela, há o que deve ser o sepulcro de Jesus, ou seja, uma pequena construção com uma abertura e, mais ao fundo, ainda, os muros de uma cidade."

 

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m. trozidio

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