Estudando o Tao - parte - 20
Estudando o Tao
Parte – XX
3O- "Há os que estão acima e os que estão abaixo, e a situação nunca será a mesma"
Uma das cartas do Tarô chama-se a Roda da Fortuna. Ela mostra uma roda de madeira presa a um eixo e a uma manivela. Seu movimento circular faz com que as figuras que nela se encontram presas, ora fiquem em baixo, ora em cima.
O significado não pode ser mais claro - as situações, quaisquer que sejam não são fixas e imutáveis.
Nos alerta para a conscientização da modéstia e abandono da vaidade e arrogância. As pessoas que se aprofundam no estudo do Tao, vão percebendo paulatinamente, que estes sentimentos egoístas, são tão pequenos e tolos, que passam a não ter o menor sentido.
Como é possível uma pessoa inteligente, ser cheia de orgulho?
Isto parece tão absurdo, e entanto, acontece com grande frequência. Existem duas coisas que devemos considerar: viver no mundo e viver para o mundo ou então, viver do trabalho e viver para o trabalho.
Se, vivemos no mundo, o trabalho tem um significado plausível. Se, no entanto, vivemos para o mundo, com todos nossos sentidos e energias voltados para ele, o trabalho levado às últimas consequências, é tão ilusório e insensato quanto a vida que se leva, que de nada difere da morte.
31- "O Tao é implacável com a guerra"
Por que acontecem as guerras?
Do ponto de vista mundano, as guerras são resultado, em geral, de problemas econômicos e com menor frequência de outros.
De um ponto de vista mais abrangente, a guerra reflete uma desarmonia, que pode ter iniciado com uma pessoa ou um grupo delas e se estendido a outras pessoas ou grupos. Sempre são pessoas - não há guerra de robôs.
Num clima destes, existe uma situação de profundo desequilíbrio, que necessitaria de um colossal esforço de todos e de cada um, no sentido do retorno ao harmônico.
Sucede, evidentemente, é que as pessoas estão tomadas pelas paixões, mesmo que fossem treinadas dentro desta linha de pensamento, não encontrariam as condições ou a motivação para uma ação rearmonizante, que é a solução.
Por que o Tao é implacável com a guerra?
Ele não é apenas implacável com a guerra, mas com todos os conflitos e situações onde falta a serenidade e espírito de pacificação. Numa situação de divórcio, numa pendência entre superior e subordinado e coisas assim.
A ideia de implacabilidade, não quer dizer que o Tao é mau com os maus e, bom com os bons. O Tao não faz o jogo dos homens, nem dos astros - sua ação é a de manter as coisas funcionando.
É, portanto, implacável no sentido de aplicação sistemática da Lei da Harmonia global.
Sobre isso, ouvi na TV uma pessoa ligada aos movimentos ecológicos dizer que a destruição de florestas e de camadas atmosféricas, pode significar que estamos passando por uma situação irreversível, onde o mundo estaria em reajustamento e o homem certamente iria sofrer com isto, quem sabe, terminando seus dias na Terra.
Nasceria então uma nova situação onde os participantes e seus papéis seriam outros.
Há um certo sentido nestas palavras, porém o desfecho não seria necessariamente este. Se uma nova chance é dada pelos homens, eles sobreviverão e muito bem.
Não cabe ao Tao, orientar ninguém - os princípios são muito claros. Nós, em cada situação conflitante, devemos manter o desejo de pacificação consciente. Este é o único pré-requisito para a ação do Tao.
Parte – XX
3O- "Há os que estão acima e os que estão abaixo, e a situação nunca será a mesma"
Uma das cartas do Tarô chama-se a Roda da Fortuna. Ela mostra uma roda de madeira presa a um eixo e a uma manivela. Seu movimento circular faz com que as figuras que nela se encontram presas, ora fiquem em baixo, ora em cima.
O significado não pode ser mais claro - as situações, quaisquer que sejam não são fixas e imutáveis.
Nos alerta para a conscientização da modéstia e abandono da vaidade e arrogância. As pessoas que se aprofundam no estudo do Tao, vão percebendo paulatinamente, que estes sentimentos egoístas, são tão pequenos e tolos, que passam a não ter o menor sentido.
Como é possível uma pessoa inteligente, ser cheia de orgulho?
Isto parece tão absurdo, e entanto, acontece com grande frequência. Existem duas coisas que devemos considerar: viver no mundo e viver para o mundo ou então, viver do trabalho e viver para o trabalho.
Se, vivemos no mundo, o trabalho tem um significado plausível. Se, no entanto, vivemos para o mundo, com todos nossos sentidos e energias voltados para ele, o trabalho levado às últimas consequências, é tão ilusório e insensato quanto a vida que se leva, que de nada difere da morte.
31- "O Tao é implacável com a guerra"
Por que acontecem as guerras?
Do ponto de vista mundano, as guerras são resultado, em geral, de problemas econômicos e com menor frequência de outros.
De um ponto de vista mais abrangente, a guerra reflete uma desarmonia, que pode ter iniciado com uma pessoa ou um grupo delas e se estendido a outras pessoas ou grupos. Sempre são pessoas - não há guerra de robôs.
Num clima destes, existe uma situação de profundo desequilíbrio, que necessitaria de um colossal esforço de todos e de cada um, no sentido do retorno ao harmônico.
Sucede, evidentemente, é que as pessoas estão tomadas pelas paixões, mesmo que fossem treinadas dentro desta linha de pensamento, não encontrariam as condições ou a motivação para uma ação rearmonizante, que é a solução.
Por que o Tao é implacável com a guerra?
Ele não é apenas implacável com a guerra, mas com todos os conflitos e situações onde falta a serenidade e espírito de pacificação. Numa situação de divórcio, numa pendência entre superior e subordinado e coisas assim.
A ideia de implacabilidade, não quer dizer que o Tao é mau com os maus e, bom com os bons. O Tao não faz o jogo dos homens, nem dos astros - sua ação é a de manter as coisas funcionando.
É, portanto, implacável no sentido de aplicação sistemática da Lei da Harmonia global.
Sobre isso, ouvi na TV uma pessoa ligada aos movimentos ecológicos dizer que a destruição de florestas e de camadas atmosféricas, pode significar que estamos passando por uma situação irreversível, onde o mundo estaria em reajustamento e o homem certamente iria sofrer com isto, quem sabe, terminando seus dias na Terra.
Nasceria então uma nova situação onde os participantes e seus papéis seriam outros.
Há um certo sentido nestas palavras, porém o desfecho não seria necessariamente este. Se uma nova chance é dada pelos homens, eles sobreviverão e muito bem.
Não cabe ao Tao, orientar ninguém - os princípios são muito claros. Nós, em cada situação conflitante, devemos manter o desejo de pacificação consciente. Este é o único pré-requisito para a ação do Tao.
m. trozidio
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