Julgamentos ...
Quinta-feira, 11 de outubro de 2007,
6h43. Um dia que amanheceu lindo, celebrando o feriado que está por vir. Mas a
verdade é que julgar se o dia está lindo ou não depende muito do nosso estado
de espírito. Eu, por exemplo, não estou bem. Não consegui dormir esta noite,
mas mesmo assim, vou tentar. E vou continuar tentando.
Falando em julgamentos, lembrei de uma
história que circula pela internet. A autoria é desconhecida, mas ela nos
lembra como nós, seres humanos, nos adiantamos ao julgar algo, uma situação ou
as próprias pessoas.
A história do cavalo branco
Em uma aldeia, um velho muito pobre
tinha um lindo cavalo branco. Uma manhã, ele descobriu que o cavalo havia
sumido.
Seus amigos disseram: — Que desgraça!
Seu cavalo foi roubado.
O velho respondeu: — Calma, não
cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O
resto é julgamento de vocês.
As pessoas riram do velho.
Quinze dias depois, o cavalo voltou,
mas não estava sozinho. Ele havia fugido para a floresta e, ao retornar, trouxe
uma dúzia de cavalos selvagens. As pessoas se reuniram e disseram:
— Velho, você tinha razão! Não era uma
desgraça, mas uma bênção.
E o velho disse: — Vocês estão se
precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que
o cavalo está de volta.
O velho tinha um único filho, que
começou a treinar os cavalos selvagens. Uma semana depois, ele caiu de um dos
cavalos e fraturou as pernas. Mais uma vez, os vizinhos se juntaram e julgaram:
— Velho, você tinha razão! Foi uma
desgraça seu único filho perder o uso das pernas.
E o velho disse: — Mas vocês estão
obcecados por julgamentos, não é? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu
filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma
bênção.
Algumas semanas depois, o país entrou
em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, exceto o
filho do velho, por causa das pernas fraturadas. Os que foram para a guerra,
morreram.
Quem é obcecado por julgar cai na
armadilha de basear sua opinião em fragmentos de informação, o que leva a
conclusões precipitadas.
Nunca encerre uma questão de forma
definitiva, porque quando um caminho termina, outro começa. Quando uma porta se
fecha, outra se abre.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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