Conceptualismo – O Segredo de Deus – XVII continuação...

A realidade subjetiva, assim é chamada por derivar de concepções que se alternam de acordo com o gral de conhecimento, com o estágio em que se encontra a nossa consciência e, principalmente o estado de espírito que nos encontramos.

Por exemplo: Uma mesma situação, pode ter efeitos diferentes numa mesma pessoa, dependendo de como está o seu estado emocional. A assimilação dessa realidade, passa por filtros psicológicos que terminam adequando, transformando qualquer situação conforme nossa conveniência.

Infelizmente é assim que enxergamos o mundo. Esta também é a principal razão que temos, para nunca afirmarmos que conhecemos a nossa realidade, as nossas vidas. Temos que lembrar sempre que essa realidade que vemos, que entendemos como realidade, é uma concepção da nossa mente.

De certo, é triste termos que assumir que tudo aquilo que jurávamos, que realmente acreditávamos como verdadeiro, não passa de uma projeção mental, cada qual com a sua, cada um interagindo com a do outro e assim sucessivamente.

Por outro lado, quando começamos a aceitar que muito pouco sabemos, até mesmo sobre a nossa realidade, nos permitimos ficar receptivos a um outro conhecimento, a um outro ângulo de visão, onde, só assim, poderemos conhecer e aceitar, definitivamente quem realmente somos.

Eu falei em aceitar quem realmente somos. Sim, porque com certeza você já ouviu ou leu, alguma coisa nesse sentido, dizendo quem realmente você é. Porém, assimilar, aceitar e passar a viver essa condição é outra coisa, é assumir que realmente você é.

Na antiguidade, os magos, considerados os senhores do conhecimento, diziam que o sofrimento maior dos homens, residia pura em simplesmente na sua capacidade de complicar tudo.

Diante de qualquer problema, tendenciosamente procuramos as alternativas mais difíceis e absurdas. Todos os sábios da nossa história concordam que o melhor caminho é e sempre foi o mais simples.

Todas as respostas que procuramos, está e sempre esteve no conteúdo do seu problema, ou seja, dentro de nós. Nos estressamos e sofremos durante tempos, tentando encontrá-la no mundo exterior. Se, diante de qualquer problema, nos sentássemos em silêncio por alguns minutos, com certeza esse silêncio nos permitiria ouvir as respostas de todos os problemas que temos.

Você não pode se esquecer de que foi você quem criou esse filme, cuja a cena atual é a de um problema. Você não pode se esquecer de que, você é o diretor desse filme, assim como o principal personagem.

Então, por que não mudar a cena seguinte para uma condição melhor?

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