Conceptualismo – O Segredo de Deus – V continuação...


O universo é cíclico. Por uma conjunção de forças, rotação, translação e a força gravitacional, tudo que habita no universo, gira entre sí e entre os demais, num equilíbrio matematicamente perfeito. Porém, esse equilíbrio só pode existir graças a constância cíclica como tudo funciona.

A vida é cíclica. Uma semente colocada à terra, germina, cresce e volta a sua mesma origem, à terra, sem obviamente perder a sua essência. Lembram-se da lei de Lavoasier? “No Universo Nada se Cria, Tudo se Transforma”. Por tanto, dentro desse ângulo, eu posso dizer que aquela árvore morreu, ou ela está apenas completando mais um ciclo de sua existência?

Ah! EXISTÊNCIA. Chegamos agora a um novo ponto. A EXISTÊNCIA. O que entendemos sobre existência?

Tudo que podemos analisar com relação à existência, está diretamente relacionado a CONSCIÊNCIA. Só podemos observar, medir, ponderar a EXISTÊNCIA de algo, através dos CONCEITOS que temos, através do BANCO DE DADOS que formamos durante as nossas vidas.

Aí eu lembro que os CONCEITOS, a CONSCIÊNCIA que possuímos, não são instrumentos confiáveis. Como vimos anteriormente, eles nos foram impostos desde pequenos, e varia, terrivelmente de acordo com o nosso gral de evolução e de estado de espírito.

Então , o que há de seguro, de verdadeiro, sobre a EXISTÊNCIA?

Nada, absolutamente nada além de que algo, ou alguma coisa, só existe porque coexistimos paralelamente e podemos observá-los. Caso contrário, caso não haja um observador, o objeto em sí não existe.

Incrível, inacreditável?

Pense comigo: Tudo que tomo conhecimento agora, não existia – pelo menos para mim – há segundos atrás. Você concorda?

É exatamente isso que me refiro, um objeto, um fato, qualquer coisa, só existe diante dos olhos e da PERCEPÇÃO de um observador.

E este é o grande ponto que pode definir tudo. A nossa PERCEPÇÃO é falha, é conceitual, nos foi imposta.

Agora, só falta dizer que nada, absolutamente nada existe como eu acredito que exista, exceto a consciência, a verdadeira consciência. Tudo mais é uma derivação, um devaneio da consciência, experimentando um estado criado de geração em geração, desde Adão, se é que assim podemos explicar.

Um fragmento de consciência, livre (livre arbítrio) acabou criando uma realidade (subjetiva), e é essa realidade que conhecemos, e que mesmo assim, ainda consegue divergir de pessoa para pessoa. Uma realidade que não existe, exceto em nossa IMAGINAÇÃO.

Amanhã falaremos sobre a IMAGINAÇÃO. A imaginação, responsável pela criação do mundo, mas não a criação que você conhece, ou acredita conhecer...

continua...

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