Conceptualismo – O Segredo de Deus - IV
Conceptualismo
– O Segredo de Deus VI
Imaginação:
a única realidade que existe.
Agora,
fica perfeitamente explicado o motivo do sucesso de filmes como "O
Segredo" e de todos que defendem a tese de que o homem é o que ele pensa.
De fato, quando você imagina, visualiza e sente uma determinada situação, ela
tende a se manifestar.
Mas, na
verdade, ela não "acontece" como imaginamos, já que nada acontece no
mundo material. Aliás, não pode acontecer, porque esse mundo material não
existe da forma como você o concebe.
Quando
mantemos uma linha de pensamento por muito tempo, ela se torna nosso padrão de
vida. Como vivemos uma grande imaginação, passamos a viver esse novo padrão
imaginativo.
Podemos
tentar exemplificar isso usando o nosso conceito sobre um filme. Sim, um filme
que assistimos no cinema. Antes, porém, eu gostaria de fazer uma pergunta: o
filme é algo real ou imaginário?
Se você
respondeu imaginário, lamento dizer que você errou. O filme existe, sim. Ele é
algo palpável, foi pensado, planejado, estudado, construído, cena a cena, até a
sua conclusão.
Mas você
pode retrucar: — Mas é uma interpretação; o bandido não morre de verdade, e o
sangue que aparece na tela é um efeito cinematográfico.
Você tem
toda a razão. Mas durante o filme, aquele personagem ficou alegre, sorriu,
chorou, sofreu, sangrou... e tudo não passou de uma ilusão. Concorda que, por
um momento, nos entregamos a essa ilusão?
Então eu
pergunto: por que fazemos isso? Por que todos gostamos de nos entregar às
ilusões?
Porque,
enquanto fazemos isso, deixamos um pouco de lado a nossa própria existência
para vivermos outra vida junto com os personagens do filme.
O ser
humano — ou, pelo menos, esse conceito de ser humano que conhecemos — precisa
viver experiências diferentes, vidas diferentes, momentos diferentes. Isso faz
parte do seu processo evolutivo, mesmo que ele seja apenas uma consciência.
Assim,
essa consciência individualizada — que somos cada um de nós — ansiosa,
necessitada e querendo se desenvolver, cria não só um, mas vários filmes, que
aprendemos a chamar de vida.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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