Conceptualismo – O Segredo de Deus – IV continuação...

A principal característica que difere um filósofo de qualquer outro estudante, é a capacidade de analisar “qualquer”, “qualquer nova informação” sem preconceitos e sem estar pré-determinado a não aceitá-la.

É obvio, é evidente que não desejamos que ninguém, ninguém mesmo aceite essas teorias sem antes refletir sobre seus fundamentos. Mas, é de vital importância, se permitir a isso, sem se bloquear antes de qualquer consideração. Aliás, na verdade, não se dar a oportunidade para qualquer novo conhecimento é sinônimo de ignorância, é assumir para sí mesmo que já possui o conhecimento de tudo.

Então, continuando por esse novo foco, imaginem o que acontece com os conceitos e a direção que estudos tomam quando sabemos que não houve um momento de criação. E, se não houve um ponto de criação, não há também um final. Isso muda radicalmente tudo que foi estabelecido até então sobre uma única base, “o nascimento, o crescimento e a morte”.

Por que estamos insistindo nessa mudança de paradigma? Porque todos os estudos que foram concebidos até hoje, toda a nossa cultura, toda a nossa racionalidade, foi baseada nesse fato, “nascimento, crescimento e morte”.

Você quer fazer um pequeno exercício?

Imagine então que você nunca nasceu, e mais, que você nunca morrerá.

Absurdo? Eu até reconheço que há princípio possa parecer, afinal de contas, durante toda sua vida você foi induzido a acreditar no contrário. Mas, mesmo assim, se permita por um instante a aceitar essa possibilidade. Não mudaria radicalmente todos os teus conceitos sobre a vida?

Muitas religiões, principalmente as de origem oriental, realmente acreditam na reencarnação. Essa reencarnação nada mais é do que senão, uma das formas que encontramos para explicar a eternidade de tudo.

Não desejo em hipótese alguma envolver esses estudos à religião, mas temos que, dentro de cada uma, mostrar o que há de comum com o CONCEPTUALISMO.

Dentro da religião católica, temos no antigo testamento, logo no início, um retrato do homem antes de assumir a “SUA” racionalidade. Adão, vivia em um paraíso onde tudo, completamente tudo lhe era dado sem trabalho, sem esforço algum, onde nem mesmo a morte lhe era imposta.

Uma vez que este formou a “SUA” consciência, e começou a vivê-la como realidade, iniciaram os problemas, a dor, o sofrimento e consequentemente a morte.

Assim como esses exemplos, temos vários dentro dos segmentos religiosos, mas temos que tomar muito cuidado com tudo isso, não podemos nos esquecer que um dos fundamentos de toda religião, é o de manter agregado os seus seguidores, mesmo que isso seja a custas do temor e a eterna promessa de se ter novamente aquele paraíso que um dia Adão perdeu.

Amanhã falaremos sobre o ciclo. Estaremos mostrando e comprovando que, assim como o universo é cíclico, tudo sai e volta ao mesmo ponto, infinitamente.

continua...

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