Conceptualismo – O Segredo de Deus – III...
Conceptualismo
– O Segredo de Deus III
Responder
à pergunta sobre a verdadeira realidade seria, até certo ponto, simples. No
entanto, a simplicidade da resposta não garantiria a sua compreensão.
Lembram-se de quando dissemos que somos o resultado de informações e conceitos
do passado?
Aprendemos
que tudo de mais valioso e importante em nossas vidas só vem a custo de muito
trabalho e sofrimento.
Assim,
para desconstruir esse paradigma, antes de apresentar a resposta, teremos que
realizar uma pequena viagem no tempo, na nossa própria história.
Como tudo
que analisamos e entendemos está diretamente ligado a esse banco de dados que
nos foi imposto, o homem ainda acredita que tudo, absolutamente tudo, possui um
"início e, consequentemente, um fim".
É fácil
entender o porquê: desde que nascemos, vemos uma planta que nasce, cresce e
morre. Da mesma forma, observamos o mundo animal e até mesmo nossos entes mais
próximos que, embora não os tenhamos visto nascer, vamos presenciar a sua
morte.
Com base
nessa simples observação e nos ensinamentos que nos foram passados, acreditamos
de fato nesse ciclo de "nascimento, crescimento e morte", ou seja,
"início, meio e fim".
Os
maiores físicos e pensadores que conhecemos baseiam seus estudos e pesquisas
nesse mesmo princípio. O fato de podermos observar — através de poderosos
telescópios — o universo em expansão fez surgir teorias como a do "Big
Bang", que, satisfazendo uma crença cultural, tentou explicar a
"origem" do universo.
A Lei da
Transformação
Com isso,
ignorou-se a famosa lei de Lavoisier, que diz e prova que "Nada se cria,
tudo se transforma". Lavoisier apenas não completou sua brilhante teoria
ao deixar de dizer que a essência, ou a verdadeira essência, continua nesse
processo de transformação.
Eu sei
que é difícil absorver e aceitar essa informação em um primeiro momento, mas
nada, absolutamente nada foi criado, assim como nada pode ser destruído. O
simples fato de se observar um universo em expansão não significa que ele foi
criado um dia ou que será destruído. Em sua essência, em seus componentes mais
básicos, a mesma árvore nasce, cresce e morre continuamente, eternamente.
Lembram-se
quando eu disse que, para conseguirmos ver a verdadeira realidade, era preciso
nos despir das velhas roupagens conceituais? Sinceramente, depois dessa
afirmação, acredito ser melhor darmos um tempo para tentarmos assimilar melhor
essa ideia.
Amanhã
continuamos...
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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