Verdades que doem ouvir...
Para evitar o sofrimento, criamos narrativas internas que
distorcem a realidade. Isso acontece em diversas áreas da vida, mas é
particularmente visível na forma como encaramos nossa própria imagem.
Ao olhar para o espelho, muitos de nós vemos uma versão
idealizada, não a realidade. Filtramos as imperfeições, ignoramos o que nos
incomoda e focamos apenas nos pontos que nos agradam. Essa é uma forma de
autoproteção.
A imagem refletida é o campo de batalha entre o que somos e o
que gostaríamos de ser. Para fugir da insatisfação com nossa aparência, nosso
cérebro projeta uma ilusão, nos convencendo de que a realidade não é tão dura
assim.
Esse autoengano nos dá um alívio temporário. No entanto, ele
também nos impede de lidar com as verdadeiras questões que causam nossa
insegurança. É um escudo que, apesar de proteger, nos isola de uma aceitação
mais profunda e de um crescimento genuíno.
Reconhecer a nossa capacidade de nos enganar é o primeiro
passo para uma jornada de autoaceitação mais honesta e libertadora.
Este, pode ser o primeiro passo rumo a uma consciência maior.
"Se
essa mensagem tocou você, compartilhe com quem pode estar precisando."
m.
trozidio
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