Não atraímos o que desejamos, mas sim, o que somos...
Assim como a planta germina de uma semente essencial para sua existência, cada ação humana floresce a partir dos pensamentos ocultos que a precedem.
A mente, nesse sentido, assemelha-se a um jardim: pode ser cultivada com inteligência e atenção ou entregue ao abandono. Contudo, seja nutrida ou negligenciada, invariavelmente produzirá seus frutos.
É crucial compreender que não atraímos aquilo que desejamos superficialmente, mas sim aquilo que intrinsecamente somos.
Nossos caprichos e fantasias podem ser constantemente frustrados, mas os pensamentos e desejos mais profundos encontram sustento em nossa própria essência, seja ela pura ou impura.
Nossos anseios e preces somente encontram eco e resposta quando em perfeita harmonia com nossos pensamentos e ações.
Paradoxalmente, muitos anseiam por transformar suas circunstâncias externas, demonstrando, contudo, uma relutância em promover a transformação interior. Dessa forma, permanecem presos às suas limitações.
Uma verdade imutável reside no fato de que bons pensamentos e ações jamais poderão gerar resultados negativos, da mesma forma que pensamentos e ações malévolas nunca conduzirão a um bem genuíno.
Iludimo-nos ao acreditar que o pensamento pode ser mantido em segredo. Em verdade, ele rapidamente se cristaliza em hábito, e o hábito, por sua vez, solidifica-se em circunstância tangível.
A maioria das pessoas permite que a correnteza da vida conduza passivamente o barco de seus pensamentos.
O universo, em sua justiça intrínseca, não favorece a mesquinhez, a desonestidade ou a dependência viciosa, ainda que as aparências superficiais por vezes sugiram o contrário.
Ele se alinha com a integridade, a magnanimidade e a virtude.
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