Terça-feira, 23 de Outubro de 2007 – às 06hs59min de mais um dia nublado e triste. Continuando com a minha eterna procura de um entendimento da vida, deparei-me ontem com a morte. Estados opostos e que caminham lado a lado como se um tentasse afastar o outro sem sucesso.

Quando paramos para pensar, percebemos que alguma coisa só pode existir pela presença viva do seu oposto. Para sabermos o que é bom, temos que ter conhecimento, uma referência do que é ruim.

Só percebo que está claro, porque conheço a escuridão. Sinto o sabor doce em minha boca, por que sei como é o sabor amargo e assim sucessivamente...

Onde eu quero chegar com tudo isso?

É simples! É impossível viver, conhecer somente um lado, o lado bom, a felicidade, o prazer, a alegria...

Qualquer experiência necessita de uma bipolaridade, ou seja, os dois lados de uma mesma moeda. Assim, se ilude quem deseja evitar a dor e só viver a felicidade. A dor, a tristeza, o amargo – como o que sinto hoje em meu coração – não podem ser ignorados, muito menos evitados.

Eles fazem parte do outro lado dessa grande moeda que chamamos de vida. Temos, porém, que ter essa consciência e estarmos preparados para essa dualidade da vida. A grande diferença consiste exatamente no gral de importância e "aceitação" que damos para cada um desses lados.

Existem pessoas que preferem viver o lado triste, o lado amargo, e como vítimas culpar o mundo inteiro por sua desgraça. Outras, no entanto, preferem se levantar e fazer acontecer a sua felicidade, em vez de esperar que alguém faça por elas.

A escolha também é sua...

Qual é o lado da moeda que você quer viver?

Assim como você tem o poder e o direito de escolher, você também é obrigado a viver a sua escolha, por isso, não culpe ninguém depois.

Mas, aí, então você vai dizer:

- Eu não esoclhi nada disso para a minha vida.

E eu vou responder:

- Infelizmente, existem escolhas conscientes e na grande maioria as inconscientes.

Deus, em sua infinita justiçca, jamais permitiria alguém viver "injustamente" o que não escolheu para sí mesmo.

Acho melhor respensarmos em tudo isso, antes de continuarmos culpando tudo e a todos.

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