Conceptualismo – O Segredo de Deus – XXIII continuação...


Depois de passearmos um ouço com alguns pensadores da nossa história, voltamos as nossas reflexões, onde com base em evidências vamos tentar elucidar mais um pouco essa fantástica teoria.

Todos esses estudiosos, tem em comum, dentre tantos pontos de vista, um em especial que se refere a falta de provas conclusivas sobre a nossa existência real, assim como não temos essas mesmas provas de que o conceptualismo é verdadeiro, não temos também as evidências necessárias para provarmos que existimos na vida real.

Como ficou claro, analisando alguns pensadores, tudo que entendemos como real, só é assim, devido aos conceitos que fazemos em relação a tudo. Porém, também ficou evidente, que esses conceitos são falhos e dependem, todos eles, de uma gama variável de estados que fogem explicitamente do nosso entendimento.

Que algo é bonito ou feio, depende de um conceito, de um estado de espírito, de um momento em particular. Do mesmo jeito que não podemos definir com exatidão o que é o belo ou não, não podemos dizer, afirmativamente se sequer existe de verdade.

Então você deve estar se questionando:

- Mas, eu existo! Eu sinto o meu corpo, eu sinto dor, prazer, alegria e tristeza!

- Como algo que possa ser irreal é capaz de despertar esses sentimentos?

Se você estiver sentado ou andando e soltar um pouco a sua imaginação, seja pelo caminho que você escolher, você pode experimentar qualquer uma dessas sensações sem o menor esforço. A mente humana é plenamente capaz de fazer você vivenciar qualquer tipo de sentimento, sem que os fatos em si tenham que acontecer.

Um exemplo típico é a famosa palavra que todos estamos cansados de conhecer, a famosa PREOCUPAÇÃO. Analisando a própria palavra, PRÉ-OCUPAÇÃO vemos que na verdade, nos antecipamos a um fato que ainda não ocorreu, porém, estamos com isso sofrendo antecipadamente, gerando sentimentos de ansiedade, tristeza, alegria, ou outro qualquer condizente com a nossa preocupação.

Quero mostrar com isso, que o fato real em si, não precisa acontecer para que os sentimentos despertem e se mostrem a nós. De que, não é necessário viver esse ou aquele acontecimento para percebermos a existência das sensações, inclusive a sensação de que existimos no mundo real.

Como já foi dito anteriormente, toda essa linha de raciocínio mostra-se demasiadamente radical para todos nós que crescemos impregnados de conceitos contrários a tudo isso. Sinceramente, para os grandes sábios da nossa história, deve ser divertido ver o ser humano vivendo uma experiência ilusória aqui nesse meio e sofrendo, se preocupando com tudo isso como se fosse realmente verdadeiro.

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